Wildcard SSL Certificates
1933
1934
1935
1936
1937
1938
1939
1940
1941
Registros (77)



Páginas da história do Brasil
193709/04/2024 11:08:02

Esse relato do padre Antonio de Matos, em a História dos Colégios, citado pelo padre Hélio Abranches Viotti, pode ser confrontado com uma carta escrita pelo próprio padre Manuel da Nóbrega ao segundo Superior da Companhia de Jesus, Diego Lainez, em que se relatam outros motivos para a transferência do colégio:

A Capitania de S. Vicente, como digo, vai piorando, e cada vez mais as rendas de El-Rei valem menos; e por isso me parece que não há que falar nisso nada. Somente se podia pedir a Martim Afonso de Sousa sete ou oito léguas de terra para o Colégio de Piratininga; e as mais convenientes que me pareciam eram começando no porto que agora chamam Piratinim, junto de uma alagoa, pelo Rio Grande abaixo, à mão esquerda, sete ou oito léguas de comprido e outras tantas de largo.

E não é grande dada, porque é no sertão, onde não está dado a ninguém e servirá isto para quando em algum tempo aquilo se povoar, o que se espera, se a terra melhorar, porque é a melhor cousa que há no campo. E não tenha por muito Martim Afonso dar isto a um colégio, pois há homens particulares em São Vicente a quem se dá muito mais terra. E creio que se alguma cousa pode fazer que os moradores não despovoem aquela capitania será estar ali aquela casa. (“Páginas da história do Brasil”, 1937. Serafim Leite. Página 52) [0]
*Páginas da história do Brasil

Relacionamentos
-
Pessoas (2)
testeManuel da Nóbrega (1517-1570)
147 registros / / 0 parentes
erroc2:testeFrancisco I da Áustria
18 registros / / 26 parentes
-
Cidades (1)
testeSão Paulo/SP3529 registros
-
Temas (2)
erroc2:testeSão Paulo de Piratininga
138 registros
erroc2:teste“o Rio Grande”
71 registros
Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
6009
144
Em 1929 m desse mendigos, falecido, deixou várias propriedade, inclusive uma chácara. Outro que perambula pela cidade empresta dinheiro a juros.
erro
erro registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP