(..) despachou aviso a El-Rey do justo cuidado em que ficava, e das consequências que se podiam seguir de persistirem os holandeses no porto de Taparica que haviam ocupado. Logo que chegou aviso a Lisboa, passou El-Rey prontamente ordem para se socorrer a Bahia. Aparelhando-se 12 navios, embarcou-se Antonio Telles de Menezes, Conde de Vila Pouca General da Armada, levou por seu almirante Luiz da Silva Telles com patente de Mestre de Campo General, depois de sair a gente em terra, e seu irmão mais velho D. Fernando Telles de Faro com o posto de Mestre de Campo, e D. Luiz de Almeida, depois Conde de Avintes, com o mesmo posto, que nesta ocasião, como em todas, procedeu com muito valor. E destes doze navios, depois de acabada a empresa na Bahia, se haviam de apartar cinco à ordem de Salvador Correa de Sá e Benavides, que naquele tempo saiu nomeado Governador do Rio de Janeiro, e Capitão General do Reino de Angola. [Página 253]
Os cinco navios destinados para o socorro de Angola despedio Antonio Telles nos últimos de dezembro, com ordem de se encorporarem com Salvador Correa no Rio de Janeiro, conforme á que tinha d´el Rey. O sucesso que tiveram, referiremos em seu lugar. (...) Saiu ao campo o Adail, e antes de o acabar de descubrir, carregaram os Mouros as Atalays com 900 cavalos, e no primeiro impulso mataram Balthazar Fernandes Ponce, e levaram cativos Domingos Fernandes e Francisco Gomes.
é bom ser idealista. Mas preparem-se para serem incompreendidos. Qualquer um que trabalhe com uma grande visão será chamado de louco, mesmo que esteja certo no fim. Qualquer um que trabalhe com um problema complexo será acusado de não entender o desafio inteiro, mesmo que seja impossível saber tudo logo no começo.