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O capitão Bento Pupo de Gouvea, procurador da Irmandade do Bom Jesus, comprou para a mesma uma morada de casa de pedra e cal e quarenta e oito oitavas de ouro lavrado, por 165$440 réis, importando as quarenta e oito oitavas de ouro em 54$440 réis
dezembro de 179006/04/2024 06:05:23

No ano de 1630, foi fundada na Vila de Iguape a Casa de Officina Real da Fundição do Ouro, cujo precioso metal era transformado em barras e remetido para o Thesouro Real da Fazenda, em Santos. Nessa época, era Almotacel de Iguape o brasileiro Manoel dos Reis, que por ordem real exercia a chefia da Casa da Fundição, e encarregado do transporte do ouro fundido em barras. O precioso metal era conduzido por terra à Vila de Santos, por três pedestres, sob o comando de um chefe que tinha o título de Capitão do Mato.

De volta daquela cidade, então vila, o chefe da escolta real apresentava ao Almotacel o competente recibo do ouro que havia feito, a fim de ser-lhes pagas as diárias e despesas da viagem de ida e volta, da maneira seguinte:3 pedestres a $400 por dia,6 dias .................................. 7$200Ao chefe a $800 por dia,6 dias .................................. 4$800Despesas .......................... 3$000Soma ................................. 15$000

No lugar denominado Registro, no Ribeira, existia um oficial encarregado de fiscalizar e pesar o ouro que descia pelo Ribeira, e também cobrar o dízimo do mesmo.

Em 1654, nos meses de julho e agosto, foram registrados pelo oficial do Registro, 780 oitavas de ouro lavrado.

No dia 26 de dezembro de 1670, por falecimento do Almotacel, foi entregue à Câmara, por ordem da Real Fazenda, a Casa da Oficina de Fundição, como consta de documentos, tendo sido pela mesma aberto o cofre, onde encontraram 24 oitavas de ouro.

Em 20 de outubro de 1737, a Câmara pôs em reparação a obra para o conserto da Casa de Fundição, o que foi arrematado pelo alferes Joaquim Teixeira de Azevedo pelo preço de cinquenta mil réis, sendo seu fiador o alferes Antônio Gonçalves da Rocha; foi entregue pronta a referida obra à Câmara em janeiro de 1738.

Em abril de 1763, foi recolhida à Casa os acessórios da Casa de Fundição, entre eles martelos, bigornas, tascos, tiaras, miras, foles, etc, como tudo constam por documentos, os quais deixo de transcrevê-los porque seria tomar grande espaço nesta exposição rápida.

Em dezembro de 1790, o capitão Bento Pupo de Gouvea, procurador da Irmandade do Bom Jesus, comprou para a mesma uma morada de casa de pedra e cal e quarenta e oito oitavas de ouro lavrado, por 165$440 réis, importando as quarenta e oito oitavas de ouro em 54$440 réis.

Compulsando diversos documentos, averiguamos que, naquele tempo, as compras de casas e terrenos eram pagos em ouro.

Naquela época, era moda usual em Iguape, principalmente em Iporanga, o belo sexo trazer os cabelos cobertos de ouro em pó. Até representava um presente de núpcias o noivo oferecer à noiva um litro de ouro em pó, afim de adornar a cabeleira. Nos bailes, não se via uma moça que não trouxesse os cabelos encaracolados e dourados pelo ouro em pó. Era luxo nessa época.

Pelos documentos que existem nos faz acreditar que a Casa da Fundição do Ouro é a que hoje chamamos “Cadeia Velha” [atual Museu Musicipal].(Texto publicado originalmente na "Tribuna de Iguape", nº 518, 18/10/1925, pág. 1)WALDEMIRO FORTES (1873-1932, farmacêutico, historiador, jornalista, orador, músico e poeta. É autor da letra da valsa “Saudades de Iguape”.
O capitão Bento Pupo de Gouvea, procurador da Irmandade do Bom Jesus, comprou para a mesma uma morada de casa de pedra e cal e quarenta e oito oitavas de ouro lavrado, por 165$440 réis, importando as quarenta e oito oitavas de ouro em 54$440 réis*

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Os nativos tem alguma notícia do dilúvio, mas muito confusa, por lhes ficar de mão em mão dos maiores e contam a história de diversas maneiras. Também lhes ficou dos antigos noticias de dois homens que andaram entre eles, um bom e outro mau, ao bom chamam Sume, que deve ser o apóstolo Tomé, e este dizem que lhes fazia boas obras, mas não se lembram em particular.
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.Martinho Lutero
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