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Sociedade
1 de abril de 191709/04/2024 13:37:14

A referência à sociedade protetora dos animais indica, pelo menos, a tentativa de uma mudança de mentalidade no que se refere ao trato com os animais. Algo significativo numa cidade de tradição tropeira. Nesse sentido, a criação de tal sociedade pode ser compreendida como mais um entre os vários ícones de modernização desejados por alguns segmentos da sociedade sorocabana; algo que tornaria a cidade mais civilizada e condizente com a imagem de uma Manchester do interior do Estado.

Ao que tudo indica, a sociedade protetora dos animais foi criada em 1917. Pelo menos é o que foi anunciado à época. Uma iniciativa que contava com o apoio do próprio prefeito, Nascimento Filho, bem como do jornalista Camargo César. A imprensa local, representada pelos jornais Cruzeiro do Sul e A Cidade de Sorocaba, parabenizava a idéia, pois tal sociedade poderia ajudar a coibir os inúmeros abusos que se cometiam diariamente contra os animais. [Fisionomia da cidade: Sorocaba – cotidiano e desenvolvimento urbano – 1890-1943, 2008. Rogério Lopes Pinheiro de Carvalho. Página 80]
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Augusto César do Nascimento Filho
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Sorocaba/SP10973 registros
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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Darcy Ribeiro (1922-1997)
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