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Uma breve história dos óculos
28 de setembro de 201608/04/2024 02:40:53

Com certeza você já teve ou tem pelo menos um par de óculos. Eles são acessíveis, tem um grande espaço na moda e conquista cada vez mais pessoas apaixonadas pelos specs no mundo todo.Mas nem sempre foi assim. Até que chegasse ao status atual, não há como negar que os óculos percorreram um longo trajeto. Quer saber mais sobre essa história de tantas mudanças e renovações? Então veja nosso post!De olho nas origensA palavra óculos surgiu na antiguidade clássica e vem do termo ocularium. Nessa época, o termo designava os orifícios feitos na parte superior das armaduras dos soldados para permitir que eles enxergassem.Olhando para o passado, é possível encontrar referências aos óculos nas citações de Confúcio, cerca de 500 anos A.C.Os primeiros óculosO primeiro modelo de óculos de que se tem notícia foi produzido no século XVIII, mas já era utilizado muitos anos antes de Cristo. A versão pioneira possuía lentes planas e, a princípio, serviam como segmentadores sociais.O uso de óculos, nesse período, apontava que a pessoa fazia parte da elite ou que tinha problemas mentais.O surgimento dos óculos de grauOs primeiros óculos produzidos no mundo não possuíam grau nas lentes. Apenas muito tempo depois foi que apareceram os primeiros modelos com lentes corretivas.Elas eram feitas com pedras semipreciosas como cristais de rocha, por exemplo. Esses cristais eram transformados em finas camadas, que posteriormente viravam lentes de aumento.Mudando de formaAs lentes de aumento fizeram sucesso entre os monges europeus, isso fez com que os estudos e experimentos em torno dos óculos continuassem.No ano de 1270, na Alemanha, aconteceu outra grande mudança: foi criado o primeiro par de óculos unido por rebites e feito com aros de ferro. Ele ainda não possuía hastes e mais parecia um compasso.Óculos modernos dando as carasMuitos séculos mais tarde, depois de muitas pesquisas, se chegou ao desenvolvimento de acessórios mais leves, seguros e confortáveis. No século XV, Pince-nez era a bola da vez. Este modelo não tinha hastes e só era ajustado no nariz.O Lornhons veio depois e chamou a atenção por possuir haste lateral, mas não ter apoio nas orelhas. Foi apenas no século XVII que as hastes fixas surgiram e passaram a ser apoiadas nas orelhas.Hoje, até que enfim!Graças à descoberta de múltiplas matérias primas, incluindo o plástico e seus derivados, hoje temos acesso a modelos leves e confortáveis.As lentes estão mais finas e precisas e o design dos acessórios surpreende. São muitas marcas, modelos e estilos, cada um com seu encanto.Atualmente, os óculos se tornaram acessórios indispensáveis, sejam escuros ou de grau, grandes ou discretos, lisos ou estampados, neutros ou coloridos.O fato é que por mais que o tempo passe, os óculos sempre terão o seu lugar na história da humanidade.E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre a trajetória dos óculos? Sabe alguma outra curiosidade sobre estes acessórios? Conta pra gente nos comentários.
Uma breve história dos óculos

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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As cores da vida, são as que pintamos.
José de Anchieta (1534-1597)
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