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A derrota das Canoas de Araratiguaba até o Cuiabá, consultado em
26 de dezembro de 202206/04/2024 10:45:12

Mapa que contempla a Capitania de Goiás e a região meridional da América portuguesa até a foz do Rio da Prata. Ao sul, o traço preto assinala os limites segundo o Tratado de Madrid (1750) e o pontilhado assinala o Tratado de Santo Ildefonso (1777). Descreve as “derrotas”, ou seja, os roteiros de viagens, principalmente pelas vias fluviais partindo do porto de Araritaguaba, no mapa nomeado como “Araratiguaba”, no Rio Tietê, até Cuiabá e Mato Grosso, e também o roteiro fluvial de Cuiabá para o Grão Pará, além de outros trajetos. As informações para a elaboração do mapa foram colhidas com os melhores pilotos. Por terra, apresenta a “derrota” de São Paulo para os campos de Viamão no sul e para Goiás em direção a “Cuyabá”. Levando em consideração que este mapa apresenta, ao sul, os limites propostos no Tratado de Madrid de 1750 e o do Tratado de limites de Santo Ildefonso 1777, consideramos que esse exemplar foi elaborado a partir da data deste segundo Tratado. Contudo, vários elementos gráficos e informações indicam características de mapas anteriores e de informações novas:Os limites da Capitania de Goiás, indicado por linha pontilhada, segue o primeiro mapa de Goiás de Ângelo dos Santos Cardoso (Cf. neste GUIA p. 42), conforme a proposta de Dom Marcos de Noronha contida no ofício de 12 de janeiro de 1750, dirigido ao monarca português. A representação cartográfica na parte acima do “Trópico de Capricórnio” também é muito semelhante ao mapa de Ângelo dos Santos Cardoso de 1750, enviado a Portugal no contexto da preparação do Tratado de Madrid. Abrange, contudo, a região ao sul do Trópico de Capricórnio até o Rio da Prata. Os topônimos também são quase todos iguais aos de Ângelo dos Santos Cardoso. Este mapa, contudo, omite vários nomes de rios, apesar de indicar graficamente os seus cursos. A palavra “Certões” é grafada com “C”, característica dos mapas que seguem o padrão do mapa de Ângelo dos Santos Cardoso. A caixa de texto à direita, contudo, é quase cópia do mapa de Francisco Tosi Colombina de 1751, considerado o 2º mapa de Goiás e que traça os limites das fronteiras daquela capitania, diferente da proposta do Governador Dom Marcos de Noronha. (Cf. neste GUIA p. 135-136)Informação nova: a caixa de texto do lado esquerdo não consta nem no mapa de Ângelo dos Santos Cardoso de 1750, nem no mapa de Francisco Tosi Colombina de 1751. O texto, que apresenta a viagem dos cabos de expedição, João Rapozo e Antonio de Almeida Falcão, é detalhadamente descrito nas páginas 314 e 315 da GENEALOGIA PAULISTANA de Luiz Gonzaga da Silva Leme, publicada em 1904. Ali se afirma: “Em 1753, quando tinha 75 anos de idade, o mestre de campo Antonio de Almeida Falcão foi chamado para dirigir um empreendimento […]: era preciso descobrir navegação que fosse dar ao sertão, que fica entre o Rio Grande e Vila de Corumatim da cidade de Paraguay, para que os marcos destinados a paragem de Sete-Quedas podessem para aí ser transportados”.1 A mapoteca do Itamaraty possui mapa dessa viagem a mando de Gomes Freire de Andrade. Concluímos que o mapa “A derrota das canoas de Araratiguaba até o Cuiyabá” foi originalmente elaborado no contexto dos trabalhos de fronteira e da colocação dos marcos definidos pelo Tratado de Madrid de 1750 a partir do padrão iniciado com o mapa de Ângelo dos Santos Cardoso, com acréscimos de texto do mapa de Francisco Tosi Colombina que também pertence a esse padrão.Portanto, elementos desses dois mapas estão fundidos na presente carta. Entretanto, o mapa apresentado neste GUIA é provavelmente uma cópia de algum mapa anterior e foi elaborado a partir de 1777 à luz das novas decisões de fronteiras entre Portugal e Espanha promovidas no Tratado de Santo Ildefonso, como pode ser percebido ao Sul, pela linha pontilhada ao lado da linha contínua, do Tratado de Madrid.2 OBJEÇÃO A ESSA DATAÇÃO:Na elaboração da introdução deste mapa, fomos confrontados com a seguinte objeção: a linha identificada como sendo do “Tratado de Santo Ildefonso” é pontilhada, mesma técnica usada para a identificação dos roteiros de viagem no restante do mapa. Portanto, essa linha não se refere a esse Tratado. É apenas a identificação de um caminho.Nossa resposta:1 – De fato, todos os roteiros descritos nas duas caixas de texto possuem representação por meio de uma linha pontilhada. Contudo, essa linha pontilhada específica, que identificamos como relativa aos limites do Tratado de Santo Ildefonso, não é apresentada em nenhuma das duas caixas de texto, onde há a informação dos responsáveis pelo caminho. Nenhum dos roteiros descritos textualmente faz referência a essa linha pontilhada. Portanto, não deve ser entendida necessariamente como traçado de caminho, já que, se assim fosse, deveria vir descrita nas caixas de texto. 2 – Ressalte-se que, neste mapa, os limites da “Capitania de Goyaz” são identificados com uma linha pontilhada. Portanto, as linhas pontilhadas não são usadas pelo autor apenas para identificar os roteiros de viagem, mas também limites territoriais. Dessa forma, interpretarmos que a linha pontilhada mais ao sul do mapa seja referência ao Tratado de Santo Ildefonso está conforme o uso feito pelo autor do mapa quando usou a linha pontilhada para se referir aos limites territoriais de “Goyaz”. 3 – O Tratado de Santo Ildefonso determina: “o dominio de Hespanha na referida margem Septentrional até á Linha divisoria, que se formará, principiando pela parte do mar no Arroyo de Chui, e Forte de S. Miguel inclusive, e seguindo as margens da lagoa Merim a tomar as cabeceiras, ou vertentes do Rio Negro, as quaes, como todas as outras dos Rios, que vão a desembocar nos referidos da Prata, e Uruguay, até a entrada neste ultimo Uruguay do dito Peperi-guaçú, ficarão privativas da mesma Coroa de Hespanha”. Ora, a linha pontilhada indica exatamente, em suas extremidades, as referências indicadas pelo texto do Tratado. Inicia ao sul no Rio Chuí e Forte São Miguel, ou como grafado neste mapa, Rio “Xuy”, e vai a Oeste em direção às “Vertentes do Rio Negro”, seguindo para o Norte até o Rio Peperi-Guaçu ou, como grafado neste mapa, “Pequiri”. No mapa consta o desenho do Forte São Miguel a Oeste da foz do Rio “Xuy”. Leitura paleográfica: “A derrota das Canoas de Araratiguaba até o Cuyabá de pois ao Mato groço por rios como por terra he com informação dos milhores Pilotos. A Derrota que com Canoas fez João de Souza de Azevedo do Cuyabá até o Grão Pará voltando pelo R. Madeira ao Mato groço foi por informação de D.or Joze Matias, que mandou á Colombina. A Derrota q. vay de Villa Boa ao Cuyabá foi feita pelo Cap.am mor Diogo Joze Pereira como também a informação da nova Derrota para o Grão Pará com Canoas do Cuyabâ, subindo o mesmo Rio e buscando outras vertentes do Rio Preto até dar na primeira Derrota do dito João de Souza que vão denotadas com pontinhos pretos pelas margens dos Rios. O Curço do rio das Amazonas até o Grão Pará he copiada da Navegação de M. de Condamine o qual se deve todo o credito. A Derrota do Pontal da Nativid.e pelo Rio Tucantins e Canaes, chamados guarapes até o Grão Pará he informação do Capitão Francisco de Almeyda descobridor das Minas das Arrayaz que fez tal viagem: O mais he por outras informaçoens e o mais interior não se sabe senão muito confuzamente. Os pontinhos pretos da Villa Boa até o Cuyabá de Marcão a comunicação destas duas Villas, e continuão a mostrar até o Mato Groço, quando sevay por terra por que quando sevai em canoa se desce o Rio Cuyabá, e o dos Porrudos, se sobe o Paraguay, eo Jauru ate onde atraveço o Caminho de terra que se segue deixando as Canoas. Os pontinhos de Villa do Cuyabá quando descem pelas margens e alveos do mesmo Rio e o dos Porrudos, sobem o do Paraguay e Sapetiba, denotão o Caminho que fez João de Souza de Azevedo, quando passou por terra até o Rio Sumidouro, pela qual descendo, e pelos Rios Tapayos e Amazonas, foi a Grão Pará, e fez o seu regreço pelo de Amazonaz, e Madeira até Matto Groço. Os pontinhos da Villa de Cuyabâ que sobem para a Margem do dito Rio e atraveção ate dar no Rio Preto, e no dos Arinos, denotão a Viagem de Canoas que novamente se descubrio, e faz comunicável a da Villa com o Grão Pará. Os Pontinhos no Rio Tucantins que principião onde são dous signais de Sitios onde commeção as Povoaçoens do Grão Pará denotão a Viagem que agente da Natividade em Barcando-se em Canoas no Pontal, chegão em onze dias até as ditas rossas, ou Povoaçoens; e destas ate os Canaes, ou como chamão guarapes em dous dias, e por elles trez que fazem dezaseis dias ate o Grão Pará; porem asubida se reputa impossível; por que a descida so se faz em tempo de cheyas: maz facil se supoem a communicação de Villa Boa com o Grão Pará embarcandose dous dias de Viagem abaixo do Rio Vermelho perto do Arrayal de Santa Anna no Rio Vermelho que entra no Rio Grande do Caminho do Cuyabá que com o nome de Araguaya entra no Rio Tucantins; por q já o defunto Coronel Antonio Pires de Campos com os seus Borores indo em busca do Gentio bravo na Ilha do Curumaré navegou felis mente ate a ponta do morro da dita Ilha, tendo-se embarcado no dito Rio grande onde é a passagem no Caminho da Villa Boa para o Cuiaba; Alguns dos Primeiros descubridores dos Goayazes achando-se perdidos se embarcarão no Rio Uruû 6 legoas abaixo de Villa Boa e descendo por elle e pelos Rios das Almas, e Maranhão, e Tucantins forão ao Grão Parâ”.[segue legenda ilegível] O Capitão João Rapozo, e o Mestre de Campo Antonio de Almeyda Falcão, Cabos da Espedição que por ordem do General o Senhor Gomes Freire de Andrade, foi fazer o Governador Ignacio Eloy de Madureira em S. Paulo para hir encontrar com o Thenente Coronel Joze Custodio quando hia continuando a demarcação da parte da America Meridional com os Cosmografos de Portugal, e Castella, puzerão de Araraytaguaba ao fim da Viagem no Rio que sepende(?) Yguary ou Ygatemi 1 que dizem são 15 Legoas a Villa [ilegível] 1 dous mezes e 27 dias. Na volta poz o dito Mestre de Campo 39 dias o Rio Grande ou Paranâ tem de largo ao pé do Salto ou 7 quedas 1 Legoa, e 3 quartos.1 Villa e Praça de Sanctos2 Villa de S. Vicente3 Fortaleza da Barra grande4 Forte da Bertioga5 Villa Conceição6 Iguape7 Curitiba8 São Paulo9 Paranahiba10 Itú11 Araritaguaba12 Sorocaba13 Jundiahy14 Mogi-guassu15 Arrayal dos Bororos16 Sta. Cruz17 Sta. Luzia18 Meya Ponte19 Jaragua20 Ouro Fino21 Ferreiro22 Villa Boa23 Barra24 Anta25 Piloens26 Crixa27 Guarinos28 Pillar ou Papoam29 Agoa quente30 Trayras31 S. Joze32 Sta. Ritta33 Moquem34 Chapada de S. Gonçalo35 Morinhos ou Amaro Leite36 Curriola37 Carlos Marinho38 Chapada de S. Felix ou de Carlos Marinho39 Cavalgantes40 Paranâ ou Itiquira41 Arrayaz42 Barra da Palma ou Serras novas43 Oiro44 Pontal45 Missõens dos P.es da Comp.aA. Mogi das CruzesB. Aldeya da EscadaC. JacarahyD. Aldeya de S. JozeE. TaubatéF. PindamonhangabaG. GoaratinguetaH. PiedadeI. FaãoL. Ouro FinoM. S. Francisco de PaulaN. S. IzabelO. PedraP. Sta. AnnaQ. S. GonçaloR. CambeyoS. Tajacara
A derrota das Canoas de Araratiguaba até o Cuiabá, consultado em

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Como explicar a colonização ter iniciado-se na América e não na África? A África era mais próxima e a conheciam melhor. O périplo africano inicia por volta de 1412, com a tomada de Ceuta. A viagem de Vasco da Gama foi 1497 e a de Bartholomeu Dias em 1499. Ou seja, temos quase 1 século de conhecimento da África. Mas a colonização deu-se na África, mas sim na América.
*“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.Martinho Lutero
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