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Feira de Muares, consultado em Wikipédia
18 de junho de 202309/04/2024 15:22:25

A feira de muares de Sorocaba foi um evento do ciclo do tropeirismo durante o século XVIII.Foi o ponto de maior comercialização de muares do final do século XVIII até o final do século XIX no Brasil. Para lá, convergiam imensas comitivas de tropeiros provenientes das mais diferentes partes do país. Uma das rotas mais conhecidas é aquela em que os animais eram trazidos da região de Corrientes, na Argentina e reunidos em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para seguir em direção a Sorocaba, em rota já do final do século XVIII.

Teve início com a passagem, em 1733, das primeiras tropas de muares pelas ruas de Sorocaba, conduzidas pelo coronel português Cristóvão Pereira de Abreu,considerado por alguns autores como um dos fundadores do Rio Grande do Sul, depois do aperfeiçoamento que o mesmo fez da estrada de Francisco de Souza e Faria, de 1732 a 1733. Somente com o término deste caminho é que ele passou por Curitiba e percorreu São Paulo com a tropa de muares até a região de Sorocaba.

A feira, que era realizada anualmente em uma grande região nas adjacências da cidade durante a segunda quinzena do mês de maio, tornou-se uma parada obrigatória para os tropeiros, os quais vinham de todos os estados brasileiros para vender, comprar ou trocar seus animais.A feira de muares atraiu novos moradores e permitiu o desenvolvimento do comércio e da indústria locais, popularizando produtos como: facas, facões, redes, doces, peças de ouro para montaria feitas por ourives sorocabanos.Em 1852, graças à acumulação de capital proporcionada por essas feiras, surgiram as primeiras fábricas de seda e algodão (Sorocaba foi pioneira no plantio do algodão herbáceo).O último grande evento desta natureza em Sorocaba ocorreu em abril de 1897 (conforme relato do jornal 15 de Novembro de Sorocaba). No entanto, o comércio de muares continuou até a década de 1930, porém, sem o patrocínio da administração e o conjunto de comerciantes locais[1].Ligações externas
Feira de Muares, consultado em Wikipédia

Relacionamentos
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Pessoas (2)
Cristovão Pereira de Abreu (1678-1755)
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Francisco de Souza e Faria
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Você sabia?
Ossos cabral
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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