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Coisas do caminho - Tropeiros e seus negócios do Viamão à Sorocaba (1780-1810), de Tiago Luís Gil
7 de abril de 200906/04/2024 12:01:16

do minério extraído de um morro em Araçoiaba.209 Um documento de 1797 talvez ajudea compreender as razões que separavam Calheiros de Oliveira Leme, para além dasdiferenças de qualidade que poderiam se borrar no fato de do primeiro também negociarfazenda seca.210 Ambos eram interessados nas arrematações dos registros de passagemde rios e tropas, Paulino em sua sociedade com José Vaz de Carvalho; Calheiros o faziajuntamente com Francisco Marim Machado. Ambos os grupos arremataram diversoscontratos entre 1780 e 1810.211Este me parece o cenário político da Vila de Sorocaba: uma elite ruraldisseminada nos diversos bairros e zonas que compunham a paisagem daquelalocalidade, mas tendo a referência de poder local da vila na matriz, nos grandessenhores da urbe que disputavam o controle da Câmara, o posto de Capitão-mor e aarrematação dos contratos e os negócios de animais, matizados, também, pelo tamanhode seus plantéis. A economia não se baseava apenas no negócio de animais, ainda queeste fosse o mais saliente.

A diversidade apresentada pelos vereadores é visível em outras fontes, que também confirmam a opulência relativa de Sorocaba no cenário regional. Manuel Cardoso de Abre narrou, em 1783, algumas impressões sobre a capitania de São Paulo:

...os habitadores da cidade vivem de várias negociações: uns se limitam a negócio mercantil, indo à cidade do Rio de Janeiro buscar as fazendas para nela venderem; outros das extravagâncias dos seus ofícios; outros vão à Viamão buscar tropas deanimais cavalares ou vacuns para venderem, não só aos moradores da mesma cidade e seu continente como também aos andantes de Minas Gerais e exercitam omesmo negócio vindo comprar os animais em São Paulo para os ir vender a minas, e outros finalmente, compram alguns efeitos na capitania, como são panos dealgodão e açúcar, e vão vender às Minas [...]

Os moradores da estrada de Viamão, como são os da vila de Sorocaba, vivem do fabrico de algodão, de criar seus animais e tirar seu ouro das frasqueiras dos seus subúrbios e, ultimamente, do comércio dos que labutam neste negócio, e por isso há suas casas ricas. Os moradores da vila de Itapetininga, distantes dela 10 léguas, vivem de criar os seus animais, e de tirar algum ouro das frasqueiras, e vender mantimentos aos tropeiros, porém com tal tenuidade que não dá aumento.
212

As produções de açúcar e algodão eram importantes atividades desenvolvidas em Sorocaba e encontravam nas localidades do mesmo caminho dastropas importante escoamento, como vimos, até Curitiba e à Lapa. O próprio Antonio [Página 109]
Coisas do caminho - Tropeiros e seus negócios do Viamão à Sorocaba (1780-1810), de Tiago Luís Gil

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