Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
1 de agosto de 1531
04/04/2024 19:16:51
Martim
Data: 01/01/1531
Date 1932
Source Own work
Author Leandro Manoel Afonso Mendes
Cosme Pessoa Fernandes , o Bacharel Mestre de Cananeia, foi um pequeno nobre português e posteriormente degredado por crime civil em seu país.
Foi trasladado para a ilha-prisão de São Tomé e Príncipe durante um ano, lá servindo como ouvidor-geral e acabou enviado ao sul do litoral de São Paulo, região da atual cidade de Cananeia, para ser garantidor das posseções portuguesas ganhas pelo Tratado de Tordesilhas.
Passando a viver entre os índios carijós da área, ganhou liderança e respeito de sua tribo na então aldeia de Maratayama, servindo durante décadas como intérprete, traficante de escravos e guia de navegação pelos navios de diversas bandeiras que começavam a aflorar por aquelas águas.
Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pêro Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil.
De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus, recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia.
Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição malfadada ao Rio da Prata.
Naufragada quase metade da tripulação de Martim Afonso, foi então Cosme Fernandes tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532.
Encurralado por seus próprios paisanos, Fernandes então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam em Cananeia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape.
O primeiro empreiteiro de estradas no Brasil - Estrada de Minas - O ouro provindo das minas descobertas pelos paulistas transportado para São Paulo e daí para o Rio de Janeiro por via marítima, sendo embarcado em Santos ou em Parati. Esta circunstância excitava a cobiça dos piratas que operavam nos mares das costas e se apoderaram de muitos carregamentos. Neste ano foi assinalada a passagem em frente à barra do Rio de Janeiro, rumo ao Sul, de vários navios franceses que despertaram grandes suspeitas, tendo o governador mandado aviso a todas as povoações do Sul para que se acautelassem. Provisão de Artur de Sá relativa ao Caminho Novo
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Minha grandeza não consiste em não haver caído nunca, mas em haver me levantado sempre.Napoleão Bonaparte (1769-1821) 31 registros