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Massacre em Calucute: Pero Vaz de Caminha é um dos mortos
17 de dezembro de 150004/04/2024 19:21:21

No entanto, em 16[74] ou 17[75] de dezembro, a feitoria sofreu um ataque de surpresa por cerca de 300[74] (de acordo com outros relatos, talvez até milhares)[71] árabes muçulmanos e indianos hindus. Apesar da defesa desesperada dos besteiros, mais de 50 portugueses foram mortos.[D][73][74] Os defensores restantes se retiraram para os navios, alguns a nado. Pensando que o ataque fora resultado de incitação não autorizada de comerciantes árabes invejosos, Cabral esperou 24 horas para obter uma explicação do governante de Calecute, mas nenhum pedido de desculpas foi apresentado.[73][75][76]Os portugueses ficaram indignados com o ataque à feitoria e com a morte de seus companheiros e atacaram 10 navios mercantes dos árabes ancorados no porto. Mataram cerca de 600 tripulantes[73] e confiscaram o carregamento antes de incendiar os navios.[75][76] Cabral também ordenou que seus navios bombardeassem Calecute por um dia inteiro em represália à violação do acordo.[75][76] O massacre foi atribuído, em parte, à animosidade portuguesa em relação aos muçulmanos, resultante de séculos de conflitos com os mouros na Península Ibérica e no norte da África.[77] Além disso, os portugueses estavam determinados a dominar o comércio de especiarias e não tinham a intenção de permitir que a concorrência florescesse. Os árabes também não tinham interesse em permitir que os portugueses quebrassem seu monopólio sobre as especiarias. Os portugueses haviam começado por insistir em que lhes fosse dado tratamento preferencial em todos os aspectos do comércio. A carta de D. Manuel I entregue por Cabral ao governante de Calecute — traduzida pelos intérpretes árabes deste — pedia a exclusão dos comerciantes árabes. Os comerciantes muçulmanos, acreditando que estavam prestes a perder suas oportunidades comerciais e sua forma de subsistência,[78] teriam tentado colocar o governante hindu contra os portugueses. Portugueses e árabes eram muito desconfiados uns dos outros, em cada ação.[79]Para o historiador William Greenlee, os portugueses perceberam que "eram poucos em número e que aqueles que viriam à Índia nas frotas futuras também estariam sempre em desvantagem numérica; então esta traição deveria ser punida de forma tão decisiva que os portugueses fossem temidos e respeitados no futuro. Era a sua artilharia superior que lhes permitiria realizar esse objetivo". Assim sendo, os portugueses estabeleceram um precedente para o comportamento dos exploradores europeus na Ásia durante os séculos seguintes.[80]
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