Kátia Celestina Moretto vence o concurso Miss São Paulo
5 de junho de 1976
04/04/2024 00:21:03
Finalistas do Miss Brasil 1978
Data: 19/06/1976
Créditos: Sessão Nostalgia
Da esq. p/ dir.: Vionete Revoredo Fonseca, Miss RJ, 2ª colocada; Kátia Celestina Moretto, Miss SP; e Adelaide Fraga de Oliveira Filha, Miss DF, 3ª colocada((ff)((£)
O ano de 1976 foi marcante para Kátia Celestina Moretto e ficou na memória de todos os brasileiros.
Nascida em Sorocaba, no dia 8 de março de 1958. Ela estava então com 21 anos.
No dia 5 de maio ela venceu o concurso Miss Sorocaba. Um mês depois, no dia 5 de junho de 1976, foi eleita a mais bela paulista, competindo com outras 23 candidatas municipais no Parque Anhembi.
No mesmo mês, no dia 19 ela seria vencedora do concurso Miss Brasil. Com isso se tornou a 23ª brasileira a participar do concurso Miss Universo.
Entre as mais belas do mundo
Realizado em Hong Kong, no dia 10 de Julho, o concurso Miss Universo foi vencido pela israelense Rina Messinger, Kátia infelizmente não figurou entre as semifinalistas da noite.
A viagem foi cansativa. Vencendo o nacional, Kátia seguiu rumo à disputa internacional que lhe esperava.
Ela havia saído às 23 horas do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro com escala em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Às 9 horas da manhã do dia seguinte ela chegou ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy onde embarcou rumo a Hong Kong, onde a disputa seria realizada.
Kátia Celestina Moretto vence o concurso Miss São Paulo
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
“
Não é necessário Neste Estado tanto negro da Guiné, além do mais andam alevantados e ninguém pode com eles e podem crescer de maneira que custa muito trabalho desbaratá-los.