Página 23 do livro “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”*
Data: 01/01/1565
Créditos: Sérgio Coelho de Oliveira
Lopo Dias, seu pai faleceu com cerca de 100 anos (...) Suzana casou-se com Manuel Fernandes Ramos (...) o casal teve 17 filhos (...)"
Nascida cerca de 1553 e morta em 8 de dezembro de 1634, Suzana Dias. [Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017. por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022]
Os três Fernandes: Balthazar, André e Domingos estavam reunidos em Santana do Parnaíba junto ao leito de morte da mãe Suzana Dias
Suzana Dias era assistida espiritualmente em seus últimos momentos de vida, como católica fervorosa, por um sacerdote castelhano, que viera da desbaratada Vila do Guairá, povoação a esquerda do rio Paraná e junto a um ribeirão, nas proximidades de Sete Quedas, naquele ribeirão, havia uma ponte que atravessava para chegar a uma devota ermida de Nossa Senhora "da ponte". [Diário de Sorocaba (13/08/2001)]
Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura, Portugal, veio à capitania de S. Vicente na 2.ª parte do século 16.º e ali casou com Suzanna Dias, f.ª de Lopo Dias e de Beatriz Dias. Falecendo Manoel Fernandes Ramos passou Suzanna Dias a 2.ª núpcias com Melchior da Costa, viúvo de Izabel Rodrigues, falecido com testamento em 1625 em Parnaíba, e Suzanna Dias sobreviveu a ambos os maridos, vindo a falecer em 1634 nessa vila deixando somente do 1.º marido 13 f.ºs., dos quais conseguimos descobrir os 8 seguintes:Cap. 1.º Capitão André FernandesCap. 2.º Capitão Balthazar FernandesCap. 3.º Capitão Domingos FernandesCap. 4.º Pedro FernandesCap. 5.º Custódia DiasCap. 6.º Benta DiasCap.7.º Angela FernandesCap. 8.º Izabel Fernandes [arvore.net.br/Paulistana/FernPov.htm]
2. Tambem o padre João de1 Campo y Medina, qiie, seaparece escrevendo em puro espanhol em fins de 1634,~no lestainento da niatrona dos Fernandes, é porque acabava de chegar,o padre Juan de1 Campo y Medina tambem foi honrosamente incluido naquela ordem de prisão. "Clerigo castellano que fué clerigo cura de Guairá", diz o docum~nto citado acima. Mas a prisão seria "usando de manha e recato possivel, afim de evitar al- orot tos". . . [Revistado do IHGSP p.215]
A primeira Real Fábrica de Ferro nasceu de uma lenda. O Morro de Ferro, às margens do Ipanema, foi descoberto em 1589 por Afonso Sardinha, quando em expedição a procura da Lagoa Dourada, “que num ponto qualquer da serra existia, nadando em suas águas peixes e patos de ouro”. Hoje (1960), a quem quer que se pergunte em São João do Ipanema, sobre a tal Lagoa, não se houve resposta. Ninguém a viu, mas ninguém a contesta. Nas margens do Rio Infeliz as ruínas centenárias do embrião de V. Redonda, 11.09.1960. Fernando Hossepian de Lima
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A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.