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O comandante inglês James Lucas Yeo e o major Joaquim Manuel Pinto desembarcam, às 3h, na entrada do Mahuri, sobre a costa oriental da ilha de Caiena
7 de janeiro de 180904/04/2024 16:10:17

1809 — O comandante inglês James Lucas Yeo e o major JoaquimManuel Pinto desembarcam, às 3h, na entrada do Mahuri, sobre acosta oriental da ilha de Caiena. O primeiro, à frente de 80 inglesese 80 brasileiros, apodera-se da bateria do Diamant (três peças), cujocomandante, capitão Chevreuil, é morto; o segundo, com 140 brasileiros,toma a bateria de Degras-des-Cannes (duas peças). Desembarcam entãomais 350 brasileiros, com o tenente-coronel Manuel Marques d’Elvas,e começa o ataque da bateria Trio (duas peças), em que tomam parteo cúter Vingança, a chalupa Leão, a escuna Invencível Meneses e asbarcas números 1 e 2. Às 18h, os nossos infantes ficam senhores dessabateria, na entrada da Crique-Fouillée, e de outra do canal Torcy (duaspeças). Às 19h, o tenente-coronel Marques d’Elvas repele, em Degrasdes-Cannes, um ataque dirigido pelo governador Victor Hughes (ver 8de janeiro)
O comandante inglês James Lucas Yeo e o major Joaquim Manuel Pinto desembarcam, às 3h, na entrada do Mahuri, sobre a costa oriental da ilha de Caiena

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Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.
“A origem das idéias”, Olavo de Carvalho, youtu.be/vjO2sixWLgk

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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