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EXTRATO DE UM DICIONÁRIO JESUÍTICO DE 1756 EM LÍNGUA GERAL, consulta em bndigital.bn.gov.br
27 de março de 202407/04/2024 08:05:11
Registrado por Adriano Koboyama


O DICIONÁRIO DE TRIER EM COMPARAÇÃO COM DOIS OUTROS DICIONÁRIOS DE LÍNGUA GERAL AMAZÔNICAWolf Dietrich (Universität Münster) A análise do Dicionário de Trier levou o grupo de pesquisadores que preparou esta publicação a estudar também o ambiente lexicográfico em que se integra essa obra. Intentou-se identificar os dicionários historicamente mais ou menos paralelos para compará-los com os anteriores que podiam ter servido como modelos ou fontes destes. Tomam-se em consideração aqui o Vocabulário na Língua Brasílica (VLB), o Vocabulario da lingua. Brazil de Eckart e a Prosodia de lingua.A Língua Geral Amazônica era a língua falada pelos colonizadores portugueses e suas famílias dos séculos XVII e XVIII, língua que teve suas origens no tupinambá da costa brasileira. Segundo Rodrigues (1996 e 2010), o fato de os primeiros colonos portugueses chegarem ao Brasil sem mulheres e casarem-se com mulheres indígenas teve como consequência “a rápida formação de populações mestiças cuja língua materna foi a língua das mães e não a língua europeia dos pais.” (Rodrigues 1996: 6). Esta situação deu-se nas partes da costa brasileira que se encontravam afastadas dos centros da colonização portuguesa, Salvador e Rio de Janeiro. É assim que no planalto de Piratininga se formou a chamada Língua Geral Paulista (LGP), mal documentada, e, nos atuais estados brasileiros do Maranhão e do Pará, a Língua Geral Amazônica (LGA). Essa língua foi adotada, como língua veicular, também pelos índios da região amazônica nos seus contatos com os colonizadores e com outras populações indígenas. Por isso, igualmente se empregava na catequese dos missionários jesuítas da região, fato que motivou a compilação de numerosos dicionários de LGA.


5.2. As três obras, a Prosodia, o Vocabulário da Língua. Brazil e o dicionário de Trier formam um grupo de dicionários de LGA que documenta o estado da língua na última década da presença dos jesuítas na Amazônia. O que sabíamos até agora sobre esta época resultava da documentação inicial, do VLB, do muito lacônico Caderno da Língua, de João de Arronches, de 1739, e do Vocabulario da Lingua Brasilica de certo Frei Onofre, de 1751 (publicado em 1795). Com os três dicionários aqui examinados aumenta, de maneira considerável, o conhecimento sobre a LGA dos anos entre 1750 e 1757. Todos os demais dicionários de cuja existência temos conhecimento datam da época posterior à presença dos jesuítas na Amazônia; alguns deles ainda não foram analisados por linguistas.Referências bibliográficasARRONCHES, Frei João de. O Caderno da Língua. Vocabulário Portuguez-Tupi, Notas e commentarios à margem de um manuscrito do século XVIII”, publicado por Plínio Ayrosa, Revista do Museu Paulista 21: 3-267; ms. da Biblioteca do Museu Paulista, 1739/1935.BARROS, Cândida. 2006. Alguns dicionários tupi setecentistas da Amazônia. In: Cândida Barros e Antônio Lessa (orgs.), Diccionario da língua geral do Brasil, Belém: Editora da UFPA, CD-ROM, 10 pp.BETENDORF [BETTENDORFF], P. João Filippe. Compendio da doutrina christãa na lingua portugueza e brasilica, reimpresso ... por Fr. José Mariano da Conceição Vellozo, Lisboa: Simão Thaddeo Ferreira, (1681/1800).DIETRICH, Wolf. “O conceito de “Língua Geral” à luz dos dicionários de língua geral existentes”, D.E.L.T.A, 30 especial (Homenajem a Aryon Rodrigues), p. 591-622, 2014.LEITE, Fabiana Raquel. A Língua Geral Paulista e o “Vocabulário elementar da Língua Geral Brasílica”. Campinas. UNICAMP. Diss. de mestrado, 2013.MONSERRAT, Ruth Maria Fonini. “Observações sobre a fonologia da língua geral amazônica nos três últimos séculos”. In: Cândida Barros e Antônio Lessa (orgs.), Diccionario da língua geral do Brasil, Belém: Editora da UFPA, CD-ROM, 11 pp, 2006.[FREI ONOFRE] Diccionario Portuguez-Brasiliano e Brasiliano-Portuguez. Ed. preparada por Plínio Ayrosa, Revista do Museu Paulista 18: 17-322, 1795/1934.PAPAVERO, Nelson & BARROS, Cândida. O “Vocabulario da lingua Brazil” (Códice 3143 da Biblioteca Nacional de Portugal) e os Zusätze do Pe. Anselm Eckart, S.J. (1785): Obras do mesmo autor. In: Papavero/Porro (orgs.), Apêndice V, p. 335-351, 2013.PAPAVERO, Nelson & PORRO, Antônio (orgs.). Anselm Eckart, S. J., e o Estado do Grão-Pará e Maranhão Setecentista (1785). Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2013.RODRIGUES, Aryon. “As línguas gerais sul-americanas”, Papia 4,2: 6-18; 1996.RODRIGUES, Aryon. “Tupí, tupinambá, línguas gerais e português do Brasil”, in: Volker Noll & Wolf Dietrich (orgs.), O português e o tupi no Brasil, São Paulo: Contexto, 27-47, 2010.

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No decurso do século XVIII “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão, 5 de abril de 1560. os jesuítas, com o pretexto de que eram sem cessar atacados pelos nativos e mestiços da vila de São Vicente, fizeram abrir uma estrada calçada nesta cordilheira quase direita, e com tão somente aquelas voltas que o declínio da montanha requeria. Mem de Sá, então governador general do Brasil, ficou tão encantado de ver este trabalho executado com tanta perfeição, que ainda hoje dizem que se deixara subjugar pelos padres, a cujas instâncias conferiu a este estabelecimento o título de vila, com o nome de São Paulo de Piratininga, e suprimiu a vila de Santo André, fundada por João Ramalho. Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” Caminho do Mar: as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos 1717
*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe
Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.

Carta a D. Pedro IJosé Bonifácio (1763-1838)
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