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História de Barretos, consulta em Wikipédia
15 de abril de 2024, segunda-feira.
Os primeiros habitantes da região de Barretos eram os indígenas caiapós, que provavelmente foram dizimados por terem sido capturados e escravizados pelos bandeirantes. A partir do século XVIII, migraram para a área os índios caingangues, apelidados pelos portugueses de "coroados". No final daquele século, praticamente já não existiam indígenas na região.[9]

A primeira penetração no território barretense ocorreu no século XVII, com bandeirantes que procuravam pedras preciosas e indígenas para escravizar. No século XVIII, a região onde hoje está Barretos era simplesmente um ponto de parada na rota entre São Paulo e as minas de ouro de Goiás.[10]

A colonização do Nordeste Paulista se iniciou com a chegada de migrantes vindos de Minas Gerais, que deixaram o seu território devido ao fim do ciclo do ouro e criaram fazendas nessa parte do Estado de São Paulo. Esses colonos alcançaram a região seguindo o curso dos rios Grande e Pardo em jangadas improvisadas. Os mineiros chegaram primeiro à região de Franca e Batatais, isso na última década do século XVIII e início do século XIX, e começaram a chegar a Barretos entre o final da década de 1820 e o início da década de 1830.[10][11]Quem iniciou o povoamento da área conhecida como “Sertão de São Bento de Araraquara”, banhada pela parte baixa do Rio Pardo, a jusante da confluência do Rio Mojiguaçu, foram dois afamados desbravadores mineiros, o alferes João José de Carvalho e seu cunhado, tenente Antônio Francisco Diniz Junqueira, vindos de Caldas e Aiuruoca, respectivamente, na época da Independência do Brasil.[12]Em 1831, chegaram à região, junto com suas famílias, Francisco José Barreto (natural de local incerto, tendo sido indicados como locais de seu nascimento Paraguaçu, Campanha, Jacuí e Caldas) e Simão Antônio Marques, conhecido como "Librina" (natural de Baependi). Barreto apossou-se da Fazenda Fortaleza e Librina, da Fazenda Monte Alegre.[11]Ambos os pioneiros citados queriam erguer uma capela, para realizar suas necessidades religiosas e não depender mais de Jaboticabal, curato ao qual as fazendas pertenciam e cujo acesso era difícil. Dessa forma, em 25 de agosto de 1854, foram doadas terras em louvor ao Divino Espírito Santo para que fosse erguida uma capela: os familiares de Francisco Barreto (falecido anos antes) doaram 62 alqueires e Simão Librina e sua família, 20 alqueires. Como os doadores das terras eram analfabetos, um vizinho, Antônio Leite de Moura, redigiu a escritura de doação, a qual só foi registrada em 1856, ano em que a primeira capela do Divino Espírito Santo foi erguida, no local em que hoje está a agência do Bradesco da Praça Francisco Barreto. Ao redor do templo, foram surgindo as primeiras casas de pau a pique e sapê, assim nascendo o povoado do Divino Espírito Santo de Barretos.[13][14]Durante muito tempo, os habitantes da região de Barretos viviam basicamente da agropecuária e do comércio. A igreja era o principal ponto de encontro entre os moradores.[15]No inverno de 1870, a região foi afetada por um frio intenso e uma geada forte, que dizimou campos e matas. No dia 24 de agosto daquele ano, uma grande queimada para o preparo do solo teria provocado um incêndio, apelidado de “fogo bravo”. O incêndio teria tornado o solo propício para as pastagens, o que atraiu migrantes vindos do Triângulo Mineiro, acelerando o desenvolvimento.[15]A Lei Provincial n° 42, de 16 de abril de 1874, elevou o povoado à condição de Freguesia e Paróquia do Divino Espírito Santo de Barretos, subordinada a Jaboticabal.[12]Em 10 de março de 1885, a Lei n° 22 elevou a Freguesia de Barretos à categoria de vila, com o nome de Vila de Espírito Santo de Barretos, cuja extensão original era de 14 mil quilômetros quadrados.[12] Em 1890, a vila se tornou sede de comarca.[16]Uma Lei Municipal de 8 de janeiro de 1897 elevou a vila de Espírito Santo de Barretos à categoria de cidade.[12] A Lei Estadual n° 1021, de 6 de novembro de 1906, simplificou o nome do município para “Barretos”.[17]No final do século XIX e início do século XX, Barretos teve como bases econômicas a extração de madeira, a pecuária e a cafeicultura. O município cresceu e se desenvolveu e, com isso, chegaram a ferrovia e forasteiros, imigrantes (sobretudo italianos, mas também portugueses e sírio-libaneses) e mineiros.[16][18]Em 1917, Barretos sofreu uma grande perda territorial, com a emancipação de Olímpia, levando consigo não apenas o atual território olimpiense, mas também as terras de municípios atuais como Cajobi, Icém, Paulo de Faria e Guaraci. Em 1925, Colina se tornou um município.[11] Em 1958, o distrito de Colômbia também foi emancipado e, com isso, Barretos adquiriu sua configuração territorial atual.[17]A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo concedeu a Barretos, em 16 de maio de 2017, o título de "município de interesse turístico".[19] Em 1° de dezembro de 2021, o município recebe o título de Estância Turística.[20]

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