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Luiz Castanho de Almeida, consulta em freepages.rootsweb.com/ ~hollandinbrazil /genealogy/silveira/ luizcastalm.html
22 de abril de 202422/04/2024 23:04:35
Registrado por Adriano Koboyama


Luiz Castanho de Almeida, natural de São Paulo, filho de Antonio Castanho da Silva e de Catharina de Almeida, casou-se em 1639 em São Paulo com Isabel de Lara. Estava então morando em Santana de Parnaíba. Faleceu em 1671 de uma frechada numa revolta dos seus administrados, quando no sertão de Guanicuns tinha ido a conquistar gentios bárbaros.Isabel de Lara, era filha de dom Diogo de Lara e Magdalena Fernandes de Moraes. Faleceu em 1711 com avançada idade, e do seu inventário vem os nomes dos filhos.Luiz Castanho de Almeida, cujos ossos foram sepultados em Parnaíba em 1672, faleceu no sertão, no ribeirão dos Guanicuns do Matto Grosso dos Goyazes, de uma frechada. Assim narra Pedro Taques este infeliz sucesso:"Luiz Castanho era um valente sertanista que tinha penetrado várias vezes o sertão a conquistar bárbaros gentios, e fez última entrada em 1671, levando somente dois filhoss legítimos e dois bastardos, com um corpo de Carijós, chamados naqueles tempos administrados, os quais, não acomodando-se com a vida penosa de fomes e outras necessidades, se uniram todos para matarem a seu administrador Luiz Castanho e aos filhos. Para este efeito lhes lembrou roubarem as armas de fogo que tinham os brancos; e sendo pressentido o ladrão com alguns companheiros, entraram a dar-lhes porretadas os filhos de Luiz Castanho, o qual, ouvindo este estrondo, abriu a porta de seu quarto, trazendo uma luz de candeia de cera na mão, quando de fora lhe dispararam uma frecha que lhe penetrou o vazio, durando com vida 24 horas. Os filhos se fortificaram no mesmo arranchamento em que se achavam para se defenderem de seus inimigos domésticos, em quanto, sepultado o cadáver de seu pai, lhe consumiam as carnes aplicando fogo contínuo em cima da sepultura; de modo que em 20 dias conseguiram limpar e lavar os ossos que, recolhidos em um limpo lençol e metidos num caixote, foram transportados pelos quatro irmãos, sem mais outra companhia, pelo vasto e inculto sertão, expostos ao furor dos inimigos domésticos, que no decurso de 20 dias sempre se conservaram unidos para conseguirem o primeiro intento de tirar a vida a todos. Em marcha, e já nas vizinhanças da Meia Ponte, se adiantou Antonio Castanho com interesse de fazer alguma caçada para dela terem o sustento certo naquele dia; porém, os inimigos que lhes seguiam e observavam as marchas, se adiantaram primeiro e vieram fazer emboscada no mesmo rio Meia Ponte, e chegando a este passo o dito Antonio Castanho, ao entrar pela ponte, lhe dispararam uma frecha que, atravessando-lhe o papo que tinha no pescoço, o fez cair da ponte a baixo; mas com tal acordo se houve que, não largando da arma, ainda com ela em pontaria, se pode defender dos inimigos, os quais, por providências divinas, não souberam discorrer que a arma, estando molhada, não podia dar fogo. Neste lance chegaram os outros irmãos e se puseram em retirada os índios inimigos. Continuaram a marcha para S. Paulo, curando-se ao enfermo com mechas de fumo e mel de abelhas, quando encontraram com a tropa do capitão-mór Antonio Soares Paes, que lamentando o infeliz sucesso e morte de seu bom amigo Luiz Castanho de Almeida , fez com que os magoados filhos retrocedessem para, com o auxilio das suas armas, serem conquistados os índios inimigos e rebeldes. Aceitaram o conselho e favor: e posto aquele troço na trilha das veredas que seguiam os tais inimigos, foram descobertos e inteiramente destruídos todos sem escapar um só; e vingado por este modo a morte do pai se puseram outra vez em marcha para S. Paulo; e chegando à vila de Parnaíba deram sepultura aos ossos de seu pai no jazigo próprio que ele tinha na matriz dessa vila ao pé do altar de Nossa Senhora do Rosário, o que se executou em 1672".Filhos de Luiz Castanho de Almeida e Isabel de LaraCaso tenha informações sobre esta família gostaríamos de conhecê-las. Mande-nos um e-mail.01. Luiz Castanho de AlmeidaLuiz Castanho de Almeida adquiriu tão grande prática e experiências na guerra com os índios, pelas muitas entradas que fez ao sertão, que tornou-se um grande cabo para semelhante guerra. Conseguiu reduzir muitas nações de índios que recolhidos a povoados abraçaram a fé católica. Com estes índios convertidos e colocados na posição de administrados, conseguiu desenvolver os interesses de sua casa, desenvolvendo a cultura das terras que possuía. Casou-se em 1681 em Parnaíba com sua prima irmã Maria Pedroso, filha de Tristão de Oliveira Lobo e de Maria Pedroso. Maria Pedroso faleceu em 1684, 3 anos depois de seu casamento, e deixou o filho único: Francisco Pedroso de Almeida, que foi o fundador da fazenda chamada Araraquara do sertão e estrada das minas de Goyaz, onde teve grandes culturas de feijão e milho e criação de porcos que muito serviam aos viajantes que, por ali passando, se destinavam àquelas longínquas paragens; e que casou com Agueda Machado, natural de S. Paulo, filha de Mathias Machado Castanho, natural da vila de Sardoal, e de Jeronima Fernandes, esta filha de Balthazar Gonçalves Malio e de Jeronima Fernandes Preto. Na fazenda Araraquara faleceu ele em avançada idade, sendo seus ossos trasladados para a matriz de Mogi-guaçu. Teve de seu consorcio um casal de filhos, e mais uma filha incestuosa, que foi Gertrudes Maria de Siqueira, que foi exposta e confiada ao zelo e cuidado de Maria Nunes de Siqueira, viúva, que lhe deu a necessária educação.02. Joaquim de Lara MoraesCasou com Maria de Aguiar.03. Diogo de Lara e MoraesCasou em 1675 em Parnaíba com Anna Maria do Prado, filha do capitão Pedro Leme do Prado e de Maria Gonçalves Preto. Faleceu em 1713 em Araçariguama e sua mulher em 1727 em Parnaíba.04. Antonio Castanho da SilvaAcompanhou a seu pai na última entrada ao sertão, e, vítima de uma emboscada no atravessar o rio da Meia Ponte, teve o pescoço traspassado por uma frecha, como foi narrado acima, de cujo ferimento escapou miraculosamente com vida. Casou em 1696 em Parnaíba com Luzia de Mendonça, filha de Timóteo Leme do Prado e de Luzia de Mendonça. Faleceu Antonio Castanho da Silva em 1700.05. Capitão José de Almeida LaraFaleceu em 1737 em Parnaíba com 70 anos de idade, casou em 1694 em Jundiaí com Marianna de Siqueira Moraes, filha de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira.06. Catharina de AlmeidaCasou com Vicente Gonçalves de Aguiar.07. Maria de LaraFoi casada com Jorge de Mattos, natural de São Jorge na ilha do Topo, filho de João de Mattos e de Anna Francisca. Teve um filha única, Suzanna de Mattos, falecida na infância.08. Magdalena Fernandes de MoraesMagdalena Fernandes de Moraes, faleceu em 1682 com testamento, foi casada com João Gomes. Sem geração.09. Ignacio de Almeida LaraNatural e morador em Samtana de Parnaíba, que faleceu em 1699, casou em 1693 em Sorocaba com Isabel Domingues Paes, viúva de Manoel Alves Nogueira, da Cotia, filha do capitão-mór de Itanhaen Martim Garcia Lumbria e de Maria Domingues das Candêas. A viúva Izabel Domingues passou a terceiras núpcias em 1703 na freguesia de Santo Amaro com seu parente Salvador Garcia de Pontes, filho de Antonio Garcia e de Marianna Pontes.10. Antonia de AlmeidaFoi casada com Jeronimo Ferraz de Araujo. Sem geração.11. João de Almeida Lara

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Como explicar a colonização ter iniciado-se na América e não na África? A África era mais próxima e a conheciam melhor. O périplo africano inicia por volta de 1412, com a tomada de Ceuta. A viagem de Vasco da Gama foi 1497 e a de Bartholomeu Dias em 1499. Ou seja, temos quase 1 século de conhecimento da África. Mas a colonização deu-se na África, mas sim na América.
*“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
⁠Vamos afastar os espinhos, colher as Flores e seguir em frente.José de Anchieta (1534-1597)
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