Ofício do Secretário de estado do Reino e Mercês, Sebastião José de Carvalho e Melo, ao 1º comissário da Demarcação dos Limites da América Meridional, Gomes Freire de Andrade
OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado do Reino e Mercês, Sebastião José de Carvalho e Melo], ao [1º comissário da Demarcação dos Limites da América Meridional], Gomes Freire de Andrade, sobre o envio dos tratados de limites impressos; que conserve vedada a área, relativa ao descobrimento de minas feita pelo religioso do Carmo nas cabeceiras do rio Tibagi; que o caso relativo a Francisco Tosi Colombina já havia sido resolvido na Corte; sobre a conclusão das diligências da comissão da Demarcação dos Limites, no Rio Grande de São Pedro, formada pelo sargento-mor José Custódio, o astrônomo Miguel Ciera, o capitão Gregório de Castro e o ajudante João Bento Pitonha, bem como que ficará na real lembrança o serviço do coronel D. Miguel Ângelo Blasco; pedindo para não se incomodar com as atitudes de Tomás Francisco Pessoa; informando, também, do terramoto, da morte do secretário de estado do Reino e Mercês Pedro da Mota e Silva, de sua promoção para exercer este cargo e da nomeação de D. Luís da Cunha Manuel para secretário de estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra, e que mesmo tendo mudado de secretaria ficará respondendo pelas questões do Tratado de Limites.
Ofício do Secretário de estado do Reino e Mercês, Sebastião José de Carvalho e Melo, ao 1º comissário da Demarcação dos Limites da América Meridional, Gomes Freire de Andrade
Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra!”
“Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El- Dorado, da legendária Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas caudalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro. *Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas
“
Aprendi mais, e ainda agora creio, como indubitável, que uma vez dado o direito, dado é também o meio de o conservar e recuperar, quando invadido; pois que a obediência cega é o antagonismo da espontaneidade, que constitui a essência do ente moral chamado homem; e que isto se não modificava no estado social com a criação de um governo.Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) 118 registros