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Das terras bárbaras
julho de 201907/04/2024 22:57:53
Registrado por Adriano Koboyama

Romance de estreia do economista e diplomata Ricardo da Costa Aguiar na literatura, Das terras bárbaras é um livro ambientado, ao mesmo tempo, na era contemporânea e no século XVII. Os dias atuais são narrados por um diplomata, enquanto o passado é protagonizado por um padre jesuíta que vem de Portugal e aqui encontra um país em brasas.

Enquanto o diplomata se envolve em confusões, tentando provar que o padre foi seu antepassado, o jesuíta de quatro séculos atrás está envolvido numa guerra de índios, descobre trapaças da Igreja e tem um caso com a mulher do mais poderoso fazendeiro local. Ricardo da Costa Aguiar falou sobre o livro Das terras bárbaras em entrevista ao programa Universo Literário nesta sexta-feira, 2. [Universidade Federal de Minas Gerais - 02/08/2019]

Era um documento longo, de 1 de maio de 1633, repleto de doações valiosas. Iniciava reconhecendo o jesuíta Diogo como pai do bebê Emanuel: "nas casas do Reverendo Padre Vigario desta Villa Gaspar de Brito, onde eu publico Tabelliam fuy chamado, e ai logo aparecer Bárbara Manuela Pires de Alencar Lopes aqui moradora e por ela foi declarado que Diogo Vaz de Aguiar pai natural de seu filho Emanuel que batisou Emanuel Vaz de Aguiar".

Adiante, fica claro que a doação de "uma vinha, cinco léguas de terras, trintas vacas e dois touros" era condicional ao perdão do jesuíta pela Inquisição: "se a Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium mandar absolver o dito Dyogo Vaz de Aguiar da dita excomunhão por algum eclesiástico do Reyno e perdoar a sentença de desterro perpétuo".

(...) primeira, em troca de sepultura eterna na igreja da vila: "que dava e doava deste dia para todo o sempre a igreja de Santa Ana de Parnahyba o sitio Cariaçu de Joachim Mathias Coello, na paragem chamada Apoteroby, termo da vila de Santa Anna de Parnahyba da capitania de São Vicente, com obrigação deles ditos padres lhe concederem jazigo perpétuo a ela a seu esposo Joachim Mathias Coello e a seu filho Emmanuel". Em seguida, fazia a promessa surpreendente da doação da fortuna ao Santo Ofício:

"doação a Nossa Senhora da Boa Morte na Capela Dormiçam da Assunta Virgem Maria em mercê da Inquisitio Haereticae Pravitatis Sanctum Officium que deu tençam final condemnando Dyogo Vaz de Aguiar em o que pela parte do autor era requerido pela prova dos autos e pelo cumprimento da sentença de desterro perpétuo e tinha ele declarado por excomundado".
Das terras bárbaras*

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Provisão de Artur de Sá relativa ao Caminho Novo
21970
584
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
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