Guia Politicamente Incorreto - T2E5 - Aceita Jesus que dói menos? (2020)

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Guia Politicamente Incorreto - T2E5 - Aceita Jesus que dói menos?

2020

18/04/2024 23:34:39

Registrado por Adriano Koboyama

Tiago Cordeiro, jornalista

"A turma do Cabral, de Pero Vaz de Caminha, deu sorte. Se eles chegassem uns kilometros para cima ou alguns kilometros para baixo, eles poderiam ter encontrado umas tribos bem mais hostis. O Caminha falou uma coisa que muita gente falou depois, Manuel da Nóbrega, muita gente, da idéia de que os índios não tinham nenhum tipo de fé. Eles não encontraram igrejas, não encontraram símbolos religiosos, adornos no corpo que indicassem religião, então ele falou ´que bom, é um povo pacífico, um povo que nos aceita, um povo que não tem religião´."

27 de setembro de 1540Marília Bonas, historiadora:"Esses primeiros jesuítas tinham contato, eram o primeiro grupo do Inácio de Loyola, e o Loyola era um cara que repensa a Igreja CatólicaA presença dos jesuítas no Brasil é uma presença política. O combinado de eles virem para cá depois de missão do Martim Afonso de Sousa em 1532 é um combinado estratégico, de que a gente precisa marcar esse lugar, ali em disputa, Tratado de Tordesilhas, Potosi

Relacionamentos

Pessoas (6)

Pero Vaz de Caminha (1450-1500)

48 registros

Manuel da Nóbrega (1517-1570)

146 registros

Tomé de Sousa

70 registros

Inácio de Loyola

6 registros

Sebastião José de Carvalho e Melo

39 registros

Martim Afonso de Sousa (1500-1564)

185 registros

Cidades (2)

Lisboa/POR

192 registros

sem imagem

Potosí/BOL

27 registros

Temas (10)

“Descobrimento do Brazil”

208 registros

83 registros

37 registros

93 registros

480 registros

Faculdades e universidades

217 registros

17 registros

32 registros

36 registros

199 registros

Você sabia?

“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

“

Você pode não ser capaz de controlar cada situação e mesmo seu resultado, mas pode controlar sua atitude, e como lidar com ela.

Publicação de James Jordan

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