titulo:Em decorrência da volta dos liberais ao poder, Tobias é nomeado novamente e assume a presidência a Província de São Paulo (121)
Em decorrência da volta dos liberais ao poder, Tobias é nomeado novamente e assume a presidência a Província de São Paulo (6 de Agosto de 1840) Wildcard SSL Certificates

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6 de agosto de 1840, quinta-feira
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Curiosamente, o redator d´A Phenix acabou por fornecer os empregosjulgados chave para a política provincial. A existência de não- paulistasnestes cargos possui explicação e, aparentemente, não representam uma“perseguição” política. Sendo a grande maioria destes empregos preenchidapor bacharéis é compreensível que indivíduos vindos de todas as provínciasdo Império para estudar na academia de São Paulo fixassem residência nacidade depois de formados e buscassem inserção na cena local. Estes arribados seriam, então, cooptados pelos grupos provinciaisa fim de qualificar suas ações políticas. Não possuo até o momentonúmeros consistentes para afirmar categoricamente, porém o debate daépoca leva a crer que os bacharéis “não- paulistas” acabavam ingressandocom mais freqüência no Partido da Ordem. Na verdade, deve- se investigar se no Partido Paulista havia poucos bacharéis de outras provínciasou, simplesmente, havia poucos bacharéis. É provável que devido a umariqueza recente e a uma formação provinciana, os bacharéis formassem umcontingente relativamente pequeno entre os partidários de Rafael Tobias deAguiar, ao menos entre os políticos mais velhos. Desse modo, a combinação entre poder inconstante na província epoucos indivíduos aptos a assumirem cargos públicos no grupo de Tobiasde Aguiar pode ter levado um número significativo de não- paulistas ligadosao Partido da Ordem às administrações locais e provincial, lembrando quecargos importantes na hierarquia político- administrativa eram de nomeação do Poder Central, mas outros postos não menos significativos erampreenchidos sob ordem do Presidente da Província. Um exemplo significativo dessa “inconstância” é a presidência de Rafael Tobias de Aguiar entre1840 e 1841. Como dito acima, em 1840 a Assembléia Provincial sofreuuma polarização em conseqüência das eleições de 1839, enquanto a presidência da província estava a cargo de Manuel Machado Nunes que, apesarde não estar intimamente ligado ao Partido da Ordem, conforme faz suporA Phenix, de modo algum compactuava com o Partido Paulista. No anoseguinte esta divisão de forças se desfez com a nomeação de Tobias deAguiar para Presidente da Província em 6 de agosto de 1840. Com a posse do político sorocabano, alguns partidários seus foramnomeados para empregos provinciais, entre eles Gabriel José Rodrigues dosSantos, que assumiu como Secretário Geral da Província. Outros dois nomesque faziam parte, naquele momento, do “partido” retiraram- se para a Corteainda no ano de 1840: Antonio Carlos Ribeiro de Andrade Machado e Silva, Ministro do Império, e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeadoMinistro da Fazenda, ambos já Deputados Gerais por São Paulo. Se naCorte eles estavam colhendo os frutos do Golpe da Maioridade, na Assembléia Provincial de São Paulo o Partido Paulista perdia terreno, permitindoque seus opositores provinciais tomassem as rédeas dos trabalhos legislativos, uma vez que a bancada local ficou desfalcada. Pode- se considerar que na Legislatura Provincial de 1840- 1841 opredomínio político foi efetivamente dos membros do Partido da Ordem, apesar de terem perdido o apoio do Presidente no segundo ano. Entretanto, é importante salientar que a Legislatura seguinte contou com uma maioriafiel ao grupo de Rafael Tobias de Aguiar. Considerando que a eleição para aAssembléia de 1842 ocorreu nos últimos meses de 1841, ou seja, na administração de Miguel de Sousa Melo e Alvim, tido como cauteloso e tolerante66, é possível ou, até mesmo, provável que tenha ocorrido algum tipode favorecimento do Partido Paulista a fim de compor uma maioria sólidapara o ano seguinte.

(...) aprendi que o homem tinha qualidades que o separavam inteiramente da bruta animalidade, que lhe constituíam uma natureza moral que não pertencia ao mundo animal, puramente físico, que a espontaneidade e a consciência, que os outros animais não possuíam lhe criavam direitos e deveres anteriores aos governos, que só foram inventados para segurar-lhes o gozo.


Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
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