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Mutante encontrado em Sorocaba era um porco (1 de Dezembro de 1989) Wildcard SSL Certificates

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Mutante encontrado em Sorocaba era um porco
1 de dezembro de 1989, sexta-feira
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No final de 1989 dois garotos do bairro Santa Terezinha encontraram, por acaso, o cadáver de um estranho, que foi chamado de mutante. Com o queixo saliente, uma única cavidade ocular e algo semelhante a uma tromba descendo do alto da cabeça, o bichinho despertou curiosidade por todos os lugares que passou.

A descoberta do bichinho monstruoso deixou perplexos os moradores do bairro Santa Terezinha. Todos tinham um palpite sobre a possível identidade do animal. Houve quem dissesse que se tratava de alguma derivação de cachorro, cabrito, macaco ou até mesmo de morcego.

Tudo começou quando os amigos Edson Kugoiama, de 15 anos, e Corleone Macedo Pereira, de 14 anos, caminhavam linha da Fepasa, nas proximidades do Shopping Sorocaba. De vez, em quando, um deles abaixava a cabeça, apanhava uma pedra e treinava a pontaria. Foi numa dessas que Corleone empalideceu: apesar da pouca luz, pôde ver que havia ao lado dos trilhos um bicho "esquisito".

A reação dos dois foi levar o achado para casa, a fim de analisá-lo melhor. Acondicioram o bichinho num pedaço de jornal e outro de plástico e rumara para a rua Acre, no bairro Santa Terezinha, onde morava Corleone.

Só que não conseguiram passar pela porta, já que Vera Lúcia, mãe do garoto, achou o bicho assustador demais para recebê-lo dentro de casa. Apesar das divergências, o grupo chegou a duas conclusões. Primeiro: a "coisa", fosse o que fosse, tinha morrido eletrocutada, já que encontrada ao lado de uma caixa de força da Eletropaulo e aparentava queimaduras. Segundo, e mais espantoso: para ter morrido dessa forma, o bicho, logicamente, estava bem vivo e saudável por aquelas redondezas

Outros acreditavam que o bicho era fruto da mistura de duas ou mais espécies, e não faltou, inclusive, que visse na criatura algo de ser humano, ou na hipótese mais remota, de ser extraterrestre.

O "cadáver" foi enviado foi analisado pelo Zoológico Quinzinho de Barros. E nenhum dos palpites estava certo: era um porco. O biólogo Sérgio Rangel Pinheiro, que trabalhava no Quinzinho de Barros, disse que, embora não fosse o tipo ideal para ser levado à mesa cercado de rodelinhas de limão e com uma maça na boca, pois o estranho animalzinho havia sido vítima de gritantes alterações genéticas.

Ele classificou a descoberta como "super-interessante" e conseguiu que a peça fosse doada ao zoológico, onde, seria usado para exemplificar aulas e outras atividades. A análise do biólogo não só definiu a espécie a que pertencia o "monstrinho" como também desmentiu as opiniões sobre a sua morte.

Através da investigação, que durou dois dias e contou também com a colaboração do diretor do zoo, Roni, foi possível saber até mesmo com que idade o animal morreu e como é que ele seria fisicamente, caso tive sobrevivido.

Segundo o biólogo, a anatomia do animal (patas, orelhas, cauda, etc.) não deixou margem para dúvidas sobre sua origem suína. É o corpo de um recém-nascido, pois ainda possuía o cordão umbilical e provavelmente, natimorto (dificilmente degenerações genéticas desse tipo permitem a sobrevivência, já que também os órgãos internos, geralmente, são defeituosos).

E mais: a aparência de queimadura não passava do efeito de uma imersão prolongada em formol. O mais provável é que alguém tivesse conservado a curiosidade consigo durante mais de um ano, até que resolveu se livrar dela na linha do trem.

Sérgio assegurou que as degenerações genéticas não são raras. Elas decorrem de má alimentação, pouca higiene, e principalmente, cruzamentos entre membros de uma mesma "família".

As alterações genéticas, geralmente, produzem conformações internas e externas e são até comuns. No caso do porquinho a natureza foi mais "radical", em especial na conformação da cabeça. Queixo saliente, ele poderiam, tranquilamente, lembrar algum tipo de macado. Mesmo assim um macaco bem estranho. Já que tinha um único e grande olho no meio da testa, sobre o qual caía uma espécie de tromba, que seria, provavelmente, móvel.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul


Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba então Ypanema e São Felipe) num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.


Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
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