titulo:Falecimento do Príncipe Afonso de apenas dois anos de idade (59)
Falecimento do Príncipe Afonso de apenas dois anos de idade (11 de Junho de 1847) Wildcard SSL Certificates

1843
1844
1845
1846
1847
1848
1849
1850
1851
RegistrosPessoas
'




Falecimento do Príncipe Afonso de apenas dois anos de idade
11 de junho de 1847, sexta-feira
Ver ano (1847)
 registros


Afonso Pedro de Alcântara Cristiano Leopoldo Filipe Eugênio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, ou simplesmente Dom Afonso, nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1845, seu falecimento prematuro fez com que Isabel se tornasse a herdeira presuntiva de seu pai.

Não confundir com D. Pedro Afonso, Príncipe Imperial, irmão mais novo de D. Afonso Pedro e que também morreu prematuramente.

Foi o primogênito do imperador Dom Pedro II do Brasil e da princesa Teresa Cristina das Duas Sicílias e, portanto, membro do ramo brasileiro da Sereníssima Casa de Bragança.

Com o nascimento de seu filho, o inseguro e tímido imperador, que na época tinha 19 anos de idade, tornou- se mais maduro e resoluto.

A chegada de Afonso também promoveu uma relação mais estreita e mais harmoniosa entre seus pais, que haviam se casado devido a um arranjo político.

“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.



Hoje na História
Dia:Mês:

ID
SENHA


Procurar
  Cidades    Pessoas    Temas


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP