| "Quando D. João IV de Bragança assumiu o trono de Portugal em 1640, no ano seguinte foi aclamado um rei em São Paulo pelo poderoso partido de influentes e ricos castelhanos (...)
Partido ao qual ainda pertenciam (..) D. Gabriel Ponce de León, de Guaira; D. Bartolomeu de Torales, de Vila Rica do Paraguai, D. André de Zúñega e seu irmão D. Bartolomeu de Contreras y Torales (...), da província do Paraguai, e outros que subscreveram o termo de aclamação, a 1º de abril de 1641.
Ofereceram o trono ao sogro, ele próprio filho de espanhol e homem do maior prol em sua república pela inteligência, a fortuna, o passado de bandeirante, o casamento, os cargos ocupados. Negou e foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento." [7]
"(..) foi um grande personagem histórico e o homem que, em 1641, apesar de aclamado pelo povo, não quis ser rei do Brasil. Podemos, então, tentar traçar sua descendência. Na verdade, acabaremos descobrindo que virtualmente todo mundo no Brasil descende dele." [1]
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