| Em 1532, após a certeza da existência de muito ouro próximo a Cananéia enviou, em 17 de agosto de 1531, 80 dos seus melhores homens, sendo 40 besteiros e 40 espingardeiros, além do chefe (Pero Lobo) continente adentro. [2]
Esses homens nunca mais foram vistos. Teriam sido assassinados pelo poderoso e enigmático Bacharel de Cananéia. Todos os historiadores já opinaram sobre a verdadeira identidade desse homem, genro do cacique Piqueroby e causador da primeira guerra do Brasil, em Iguape. [3]
Em relação à polêmica levantada por diversos historiadores sobre os títulos utilizados por Cosme Fernandes Pessoa, de Bacharel e Mestre, e em que se chega a conclusões um tanto quanto desconcertantes como títulos de maçonaria, ou condição de padre.
É apenas uma "sugestão", mas para muitos passa desapercebido a carta do Mestre João, participante da armada de Pedro Álvares Cabral, no seu “Descobrimento do Brasil”, carta esta enviada juntamente a Portugal com a carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, não tenham, esses historiadores se apercebido que o Mestre João se intitula: Bacharel Mestre.
A primeira referência que se conhece em português a respeito de “graus de longitude”, que “Se contam de oriente em ocidente”, é de Duarte Pacheco Pereira, no “Esmeraldo”, em 1505. Seria também o cosmógrafo, nesta hipótese “Mestre João Alemão”, que em Lisboa ensinou “longitude de leste a oeste” a Mestre Diogo, e cujas lições Pero Anes desejou ouvir, conforme pedido que dirigiu ao rei em 1509. Trata-se do novo documento publicado entre “Inéditos da Torre do Tombo”, por Frazão Vasconcelos, “In Petrus Nonius (fascículo I, pág. 110, Lisboa-1937). Ver também do mesmo autor “Pilotos das NavegaçõesPortuguesas dos Séculos XVI e XVII (pág. 50, Lisboa-1942), “... o dito Mestre Diogo ora veio a aprender e sonsacar”. [1] |