Sobre o atual brasão de Sorocaba, segundo o historiador Adolfo Frioli, a explicação oficial é:
"A Montanha Sagrada DO Araçoiaba está no campo inferior do brasão, naquele triângulo negro. Simboliza a Montanha negra, por causa da magnetita que é escura". [4]
O Manuscrito 512 se refere muitas vezes a "pedras pretas". Também a denominação do rio citado, o Una, deriva do preto. O trecho mais interessante diz:
"Passada, e vista a rua de bom cumprimento, demos em uma praça regular, e no meio dela uma coluna de pedra preta de grandeza extraordinária, e sobre ela a estátua extraordinária de um homem, com uma mão ilharga esquerda, e o braço direito estendido, mostrando com o dedo index ao Pólo do Norte e com inscrições indecifráveis em sua base".[3]
Outra tradição que diz respeito a certa estátua é registrada por Damião de Góes, em sua "Chronica do Principe D. João III" em 1567:
"Navegadores em incursão descobriram, no cume de uma serra, uma imensa estátua de um homem vestido de bedém (túnica mourisca), sem barrete, com o braço estendido e a mão apontando para o poente. Abaixo da estátua foram ainda avistadas inscrições misteriosas, sem possibilidades de tradução". [2]
Quatro anos antes dessa publicação, no reinado de D. João III, ocorre a expedição em direção a região de Sorocaba. Sobre isso, dia 25 de abril de 1562, Brás Cubas escreve ao rei de Portugal anunciando a descoberta de ouro e metais preciosos perto de São Paulo, “30 léguas de Santos”, em Bacaetava, Birácoyaba e Ivuturuna. [1] |