A primeira menção a Cubatão, em 10 de fevereiro de 1533, traz referências a serra de Votorantim. [1]
“Pré-história”: Cubatão/SP?
Em 1643 uma sesmaria foi adquirida pelos jesuítas, sendo o embrião da Fazenda Geral dos Jesuítas, também chamada de Fazenda Geral do Cubatão, em terras que margeavam o Rio Cubatão. [2]
Em 16 de março “Luiz Lopes de Carvalho fez presente neste Conselho, descobria no termo da vila de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dita vila, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 léguas da mesma vila. [3]
A 2 de maio de 1682 o príncipe D. Pedro II enviou várias cartas aos paulistas mais ilustres da capitania, para irem mostrar as ditas minas, e ajudarem com suas pessoas e escravizados ao Padre Frey Pedro.
Foram Paschoal Moreira Cabral, Jacinto Moreira Cabral, Guilherme Pompeo de Almeida, Pedro de Vaz de Barros e Pedro Guerra Leme. Moradores na vila de São Paulo, porque todos tinham posses, muitos negros, e grande desejo de servirem a V. A. Anna da Guerra e seu irmão Pedro se estabeleceram na fazenda do Cubatão. [4]
Em 12 de junho de 1682 resgitra-se “sobre a ilegalidade da nomeação de dois escrivães da Fazenda, feita pelo Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro” e “sobre o abono que e o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro fizera ao Padre Frei Pedro de Souza que fôra á exploração das minas de D. Francisco de Souza”. [5]
O “buraco da Prata”, localizado na Serra de São Francisco “deve datar de 1684, quando frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona”. [6]
Em 20 de setembro de 1687 Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687.
Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos. [7]
“Já em 1736 laboravam no Colégio de São Paulo duas oficinas cujo objeto era o metal: a oficina de fundição (ahenaria) e a oficina de ferreiro (ferraria). Tinha o rendimento líquido em todas as suas fazendas juntas.
Esta oficina, "ahenaria", que à letra seria "de bronze", distinta da serralharia, em que se trabalhava o ferro, quer-nos parecer que seria destinada a objetos senão de bronze, ao menos de cobre, estanho e latão, como caldeiras e outros utensílios de metal (menos ferro, que para este era a ferraria)”. [8]
Entre os bens sequestrados dos jesuítas em janeiro de 1760 estavam as fazendas do Biguaçu Cubatão. [9]
Em 1942 “A varzea de Biguaçú-Três Riachos vem logo, formando as Ybytiguiras da base do Sorocaba, contraforte da Serra do mar (...)”. [19] |