Sorocaba demorou a ter um cemitério. Em 1660 Balthazar Fernandes deixou terras que "iam daqui até Curitiba" [1]. A fundação oficial de Curitiba ocorre 33 anos depois, em 1693 [2].
Em 1790 "anuncia a criação dos três primeiros cemitérios públicos em Curitiba" [4], enquanto Sorocaba ainda não possuía um.
Em 1776 Sorocaba era a principal cidade da Capitania, com 1.191 prédios e uma população de 5.158 almas. Vinham depois, pela importância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibaia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas. São Paulo em seguida [3]. E ainda sem um cemitério.
Mesmo em 1801, quando chegou a ordem do príncipe regente Dom João para que os mortos fossem enterrados em cemitérios [5], Sorocaba não construiu um local para isso.
A verdade é que, em fevereiro de 1811, ordena-se que o primeiro cemitério da região de Sorocaba fosse estabelecido para os trabalhadores ASSALARIADOS da Fábrica em Ipanema, mais especificamente para suecos e ingleses, na Fazenda Ipanema. [6]
Passariam 13 anos até que fosse inaugurado um cemitério na Praça Carlos de Campos. [7] |