'Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés - 16/06/1556 Wildcard SSL Certificates
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Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés
    16 de junho de 1556, sábado
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:05

•  Imagens (1)
•  Fontes (7)
  
  
  





 1° fonte   

Francisco Adolfo de Varnhagen publica na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, com o título “Tratado Descritivo do Brasil”
1851

Aqui se perdeu o bispo do Brazil D. Pedro Fernandes Sardinha cora sua náo vinda da Bahia para Lisboa, em a qual vinha Antônio Cardozo de Barros, provedor mór, que fora do Brazil, e dois cônegos e duas mulheres honradas e casadas, muitos homens nobres e outra muita gente, que seriam mais de cem pessoas brancas, afora escravos, a qual escapou toda deste naufrágio, mas não do gentio Caité, que neste tempo senhoreava esta costa da boca deste rio de S. Francisco até o da Parahyba: depois que estes Caités roubaram este bispo e toda esta gente de quanto salvaram , os despiram, e amarraram a bom recado, e pouco a pouco os foram matando e comendo sem escapar mais que dois índios da Bahia com um português que sabia a língua, filho do meirinho da correição. A terra que ha por cima d´esta enseada até perto do rio de S. Francisco é toda alagadiça, cuja água se ajunta toda em uma ribeira, que se d´ela faz, a qual vai entrar no rio de S. Francisco duas léguas da barra para cima; corre-se a costa do rio de S. Francisco até o porto das Pedras nornordeste susudoeste, e toma da quarta de norte sul. [p. 37, 38]



 3° fonte   

Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
1938

1556 — Naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda, nos baixos de dom Rodrigo. Esse navio, saído da Bahia no dia 2, conduzia para Lisboa o primeiro bispo do Brasil, dom Pedro Fernandes Sardinha, o deão, dois cônegos e alguns homens e senhoras principais da Bahia. Os náufragos foram todos mortos e devorados pelos selvagens, junto à margem esquerda do rio São Miguel.



 4° fonte   

Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9
1952

Século XVI - Os primeiros furadores do mato que vieram à ter paragem da Lagoa Dourado foram chefiados pelos dois Sardinhas, pai e filho; um e outro tinham o mesmo nome de batismo - Afonso. Notabilizaram-se ambos na guerra de extermínio dos nativos Carijós e dedicaram-se depois à faina da extração do ouro. Ora, Afonso Sardinha pai podia ser português, parente quiçá do primeiro bispo do Brasil, aquele mal aventurado D. Pedro Fernandes Sardinha que Duarte da Costa perseguiu e que, retirando-se para Portugal, naufragou e veio a ser devorado pelos nativos Caetés. [p. 21, 22 e 23, 413 e 414 do pdf]



 6° fonte   

“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
2005

Coincidência ou não, num contexto muito diferente daquele em que dramaticamente morreu o famoso língua Pero Correia nas mãos dos Carijós, conforme narrativa de Anchieta (1988:91), entre os três sobreviventes, dois dos quais eram índios, do naufrágio ocorrido a algumas léguas da costa da Bahia em junho de 1556, em que pereceu uma centena de outras pessoas vítimas da antropofagia dos Caeté, entre as quais o Bispo Sardinha, estava um língua, relata Serafim Leite em notas às Cartas de Nóbrega (2000:279).



 7° fonte   

O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo
2015

O cargo de provedor da fazenda foi disputado pelos herdeiros de Rodrigo de Argolo, em geral seus genros, pois seu primogênito morreu cedo no Brasil junto ao bispo D. Pedro Fernandes Sardinha. Bernardo Ribeiro chegou a ocupar o cargo por cerca de dois anos, sucedendo seu cunhado Manuel de Sá Soutomaior em 1606, e em 1612 recebeu uma sesmaria no Jequiriçá, com engenho de açúcar. Não se sabe se esta faria parte de uma das possessões de Soares naquele local. O que se pode afirmar é que Gabriel Soares não disputou o cargo de provedor com outros membros da família Argolo e chegou a vereador da Câmara por outros caminhos, possivelmente envolvendo a sua origem, riqueza, prestígio e convívio.





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