'O governador de São Paulo nomeou segundo comandante militar da ilha de Santa Catarina, Francisco Dias de Melo - 11/12/1735 Wildcard SSL Certificates
1731
1732
1733
1734
1735
1736
1737
1738
1739
Registros (28)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


O governador de São Paulo nomeou segundo comandante militar da ilha de Santa Catarina, Francisco Dias de Melo
    11 de dezembro de 1735, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


1735 — Almeida Coelho (Memória histórica da província de SantaCatarina, p. 62) diz que nesta data o governador de São Paulo nomeousegundo comandante militar da ilha de Santa Catarina, FranciscoDias de Melo. Porto Seguro também o dá como segundo capitãomor, sucedendo a Sebastião Rodrigues Bragança; no entanto, nisso háengano, explicável pela obscuridade em que ainda se acha a história daprimitiva povoação da ilha. O mais antigo capitão-mor de que temosnotícia certa é Salvador de Sousa, que exercia o cargo em 1711, por EFEMéRIDES BRASILEIRAS703ocasião da visita dos navios franceses Le Joyeux e L’Isidore. Em abrilde 1712, quando Frézier lá esteve, Sousa estava na ilha, mas ManuelManso de Avelar era o capitão-mor; informa-nos o viajante francês queesses comandantes eram ordinariamente mudados de três em três anos eque obedeciam ao da Laguna. Assim, Salvador de Sousa teria governadode 1709 a 1711, e Manso de Avelar, de 1712 a 1714. Almeida Coelho,na Memória histórica da província de Santa Catarina, diz que, porfalecimento de Salvador de Sousa (teria, portanto, governado segundavez), ficou com o governo o sargento Sebastião Rodrigues Bragança, eque a este sucedeu Francisco Dias de Melo. Temos, portanto, até este,quatro capitães-mores conhecidos. Depois, veio, em 1737, o capitãoAntônio de Oliveira Bastos, último capitão-mor, começando, em 1739,com o ilustre general José da Silva Pais, a série dos governadores.A ilha de Santa Catarina foi provavelmente descoberta em 1503 porGonçalo Coelho. Os portugueses chamavam-na de ilha dos Patos,e ainda no começo do século XVII davam-lhe este nome. Entre osindígenas, a Laguna (e não ilha de Santa Catarina) era designada porIbiaçá, ou “terra cortada” (Weisaw, escreve o alemão Schmidel, cap.31), e a baia ou canal, por Jurumirim, ou “boca pequena” (Schirmirein,escreve outro alemão Hans Staden, cap. 9). Solis (1515) deu o nomede baía dos Perdidos a uma em que esteve aos 27º, e que, por essaindicação da latitude, não é o porto da então chamada ilha dos Patos.Sebastião Caboto, em 1526, e Diogo Garcia, no ano seguinte, estiveramna ilha, em viagem para o rio da Prata. Foi Caboto quem lhe deu o nomede ilha de Santa Catarina (o visconde de São Leopoldo enganou-se,atribuindo a Velho Monteiro, no século XVII, a aplicação deste nome,que já se encontra no mapa de Diogo Ribeiro de 1529, nas relaçõesde Schmidel, Hans Staden e Cabeça de Vaca, e em outros escritos emapas do século XVII). Em 1531, Martim Afonso de Sousa passouà vista do “porto dos Patos” (Diário da Navegação de Pero Lopes deSousa), mas não entrou nele. Em 1535, os espanhóis de Iguape, de queera chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses deSão Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de SantaCatarina, “cuja propriedade [diz, sem razão, o senhor Luís Dominguez]ninguém contestava à Espanha”. Portugal sustentava então o seu direitosobre todo este litoral, inclusive sobre a margem setentrional do rioda Prata, e, antes da ocupação transitória de Mosquera, as terras do OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO704continente e a ilha de Santa Catarina haviam sido doadas, com as deSanto Amaro e de Itamaracá, a Pero Lopes de Sousa (carta de doação,assinada em Évora a 11 de setembro de 1534). Mosquera apenas estevena ilha “alguns dias” (R. D. de Guzmán, Argentina, liv. I, 8), e comos seus companheiros foi logo transportado para Buenos Aires porGonzalo de Mendoza. Em 1541, a expedição espanhola do adiantadoCabeça de Vaca deteve-se na ilha durante alguns meses, seguindodepois por terra para o Paraguai. Acompanharam-na dois franciscanosnáufragos, Bernardo de Armenta e Alonso Lorón, que aí viviam desde1538 (Comentários de Cabeça de Vaca, cf. Jaboatão, liv. Antepr. cap. 8).Em dezembro de 1549, quando Hans Staden chegou a Santa Catarina,encontrou alguns espanhóis vivendo com os Carijó. Pela sua narração,sabemos que ele e os castelhanos da malograda expedição de Diego deSanábria estiveram dois anos na ilha, até que em 1551 a abandonaram,marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequenaembarcação que naufragou em Itanhaém. Em 1550, o padre LeonardoNunes, da Companhia de Jesus, pregou o evangelho aos índios de portodos Patos; o mesmo fizeram em 1618 os jesuítas João de Almeida eJoão Fernandes Gato, e, a partir de 1622, os padres Antônio de Araújo eJoão de Almeida. Em 1620, Martim de Sá, acompanhado de índios e deFrancisco de Morais, depois jesuíta, visitou a ilha (certidão em AzevedoMarques, I, 204). Na ânua de 1624, o padre Antonio Vieira trata da“missão do rio dos Patos”, onde andavam dois jesuítas, que tambémforam à terra firme, e aí conheceram o principal Tubarão, cujo nomeficou perpetuado em rio daquelas partes. No seu Papel Forte, de 1648,diz o padre Antonio Vieira que a ilha de Santa Catarina contava 10 ou12 moradores portugueses. É pois, fora de dúvida, que Francisco DiasVelho Monteiro, tendo partido de São Paulo para Santa Catarina no dia18 de abril de 1672 (Azevedo Marques, I, 158), não foi o fundador doprimeiro núcleo colonial na ilha. No ano de 1680 é que deve ter ocorridoo ataque da povoação do Desterro por um pirata, ataque no qual VelhoMonteiro foi morto, pois o seu inventário fez-se no juízo de órfãos deSão Paulo no ano seguinte, segundo Azevedo Marques. Em 1712, apopulação do distrito da ilha contava apenas 147 habitantes brancos,além de alguns índios e negros, todos livres (Frézier). A povoação daLaguna é a segunda de Santa Catarina, por ordem de antiguidade. Foifundada em 1684 por Domingos de Brito Peixoto.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\12768icones.txt


ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.