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   29 de setembro de 1988, quinta-feira
Raimundo Nonato e o “11 de Setembro” brasileiro
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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No dia 29 de setembro de 1988, um homem armado tomou um Boeing 737-300, da VASP, com o objetivo de derrubar o avião em cima do Palácio do Planalto. O sequestrador se chamava Raimundo Nonato da Conceição, tinha 28 anos e estava desempregado, situação pela qual culpava o presidente José Sarney.

O voo 375 seguia de Porto Velho para o Rio de Janeiro com 98 passageiros e 7 tripulantes. Na escala em Belo Horizonte, Raimundo embarcou com um revólver calibre 32 e mais de 100 balas no casaco.

Naquele tempo, não havia detectores de metal nos aeroportos. Dentro da aeronave, gritando “Vou matar o Sarney!”, o sequestrador ordenou a mudança de rota para Brasília e matou o copiloto com um tiro na cabeça.

O comandante Fernando Murilo de Lima e Silva conseguiu avisar a torre de controle do acontecido e passou a ser seguido por um caça Mirage da Força Aérea.

Ele sabia que, provavelmente, o avião seria abatido ao entrar no espaço aéreo da capital. Foi então que, alegando mau tempo, Murilo conseguiu convencer o sequestrador a irem para Goiânia.Mas o combustível acabou e um dos motores chegou a parar.

O piloto, então, fez duas manobras arriscadas para tentar desarmar o invasor: um tonneau (giro completo sobre o eixo da aeronave) e um parafuso (trajetória vertical descendente e em espiral).

Raimundo Nonato ficou desorientado (mas ainda armado) e Murilo conseguiu pousar no aeroporto de Goiânia, onde a Polícia Federal e o Exército já estavam a postos.

Após horas de negociação, o sequestrador desceu para embarcar em um avião menor, usando o piloto como refém.

Mas Murilo saiu correndo e acabou levando um tiro na perna. Nonato, por sua vez, foi alvejado pela polícia e morreu no hospital.

O comandante Murilo trabalha como piloto até hoje. E, em suas entrevistas sobre o acontecido, costuma dizer que Sarney nunca lhe deu um único telefonema de agradecimento.



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  José Bonifácio de Andrada e Silva
1763-1838

Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.


Carta a D. Pedro I
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