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Quase mil pessoas desapareceram em Sorocaba durante 2011
    2011
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Homens são maioria entre as vítimas sorocabanas.Projeto de deputado sorocabano quer unificar cadastros de desaparecidos.Mayco GerettiDo G1 Sorocaba e JundiaíFACEBOOKJá ao lado do pai, Sandra mostra cartaz usado na busca por informações. (Foto: Mayco Geretti/ G1)Já ao lado do pai, Sandra mostra cartaz usado nabusca por informações. (Foto: Mayco Geretti/ G1)Entre janeiro e dezembro de 2011 foram registrados 972 desaparecimentos de pessoas junto às unidades da Polícia Civil de Sorocaba, sendo que 59 destas (6%) eram crianças e adolescentes. Como a maioria das famílias procura as autoridades para registrar o sumiço, mas não lembra de comunicar quando há a localização, não há como saber quantas ainda continuam desaparecidas.Durante todo o ano passado, apenas 21 boletins de ocorrência de localização de pessoas desaparecidas foram registrados pela Polícia Civil local.Quando me ligaram dizendo onde ele estava, fomos até lá desesperados. Foi uma alegria muito grande, pois eu não conseguia me alimentar ou dormir na sua ausênciaSandra da Silva, que encontrou o pai após oito dias de buscas por SorocabaEntre os desaparecidos, os homens são maioria, com 583 casos (59%). A doméstica Sandra da Silva Graciano vivenciou por oito dias a angústia de ter um ente querido desaparecido. Seu pai Gumerciando Antônio Graciano, que tem 65 anos e sofre de Alzheimer, saiu de sua casa para dar uma volta e, ao anoitecer, não regressou. Sem ter ideia de onde estava, o homem dormiu na rua sem qualquer proteção. Ele não sabe informar como conseguiu se alimentar. "Quando o encontrei ele estava bastante sujo. Parece que tirei um piano das minhas costas. Foi um sofrimento muito grande", relata Sandra, que após o ocorrido deixou o emprego para poder cuidar mais de perto do pai e evitar novos desaparecimentos.Mas a história de sofrimento, em alguns casos, não é abreviada. Há dois anos a comerciante Ivone Santos procura pela filha, uma estudante que à época tinha 19 anos. "A dúvida de não saber se ela está bem, ou mesmo viva, é o que me consome. Temo receber a notícia de que ela está morta, por outro lado gostaria de um desfecho para essa história. O fato de não haver um ponto final torna a vida de toda a família uma eterna espera", relata a comerciante, que integra um grupo de mães de desaparecidos em São Paulo.Sistemas de busca ineficazesSegundo o delegado seccional de Sorocaba, André Moron, quando um boletim de coorrência é registrado após um desaparecimento a mensagem é passada a todas as unidades policiais do estado e passa a constar no sistema da polícia. "Não há buscas para todos os desaparecidos, Quando sabemos que alguém desapareceu em uma mata ou temos um caso mais específico, colocamos todos os esforços nisso, mas a polícia não tem a possibilidade de buscar pessoa por pessoa", relata.Uma pessoa que desaparece em São Paulo, não consta como desaparecida para a polícia de outro estado.A busca, na maioria das vezes, cabe às próprias famílias, que ao terem uma pessoa próxima desaparecida descobrem da pior forma a ineficácia do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, que foi lançado há cerca de dois anos pelo Governo Federal.O banco de dados, que precisa ser abastecido pelos estados, recebe poucas atualizações. Atualmente existem cerca de 2 mil cadastros, enquanto levantamentos mostram que em todo o país desaparecem cerca de 200 mil pessoas ao ano.Além disso, os banco de dados de desaparecidos não são interligados entre os estados, ou seja: se uma pessoa desaparecer em Sorocaba, ela não constará como desaparecida para a polícia de uma cidade do Nordeste, por exemplo.Projeto pode mudarPara mudar isso, o deputado estadual Hamilton Pereira conseguiu aprovação na Câmara de um projeto que prevê a interligação de todos os sistemas nacionais. Além disso, nos registros de desaparecimentos contariam informações do DNA da vitima, com base em exames realizados em seus pais ou irmãos. "Não será a garantia de que uma pessoa desaparecida será encontrada, mas é uma forma mais digna de dar satisfação a quem procura por alguém que sumiu", afirma.O deputado relata que durante a elaboração do projeto conversou com familiares de desaparecidos que semanas após o ocorrido procuraram a polícia querendo saber de novidades e ficaram sabendo que os boletins de ocorrência registrados nem mesmo constavam no sistema e, logo, o desaparecimento sequer havia se tornado de conhecimento das autoridades.






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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!