Brasileiro preso na Rússia vai cumprir resto da pena em liberdade
6 de dezembro de 2018, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Eduardo Chianca, de 68 anos, foi condenado pela Justiça russa por tráfico de drogas. Ele chegou ao Recife na noite da quinta-feira (6) e passou por audiência na JFPE.
O pesquisador brasileiro Eduardo Chianca, condenado a três anos de prisão pela justiça da Rússia por tráfico de drogas, em 2016, vai cumprir o restante da pena em regime de liberdade condicional. A decisão foi tomada em audiência na manhã desta sexta (7), na sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE).
Com a decisão da 36ª Vara Federal, Chianca deve cumprir, até o dia 30 de agosto de 2019, condições restritivas como o comparecimento mensal à Justiça Federal e solicitar autorização para viagens nacionais e internacionais. Também é preciso comunicar mudanças de endereço e voltar para casa até as 22h diariamente.
Após a audiência, Chianca celebrou a possibilidade de ver, de novo, a luz do sol. "No início, eu me desesperei, porque você acha que vai morrer na prisão. Eu tenho uma fé inabalável e, na hora que eu caía, e eu caí várias vezes, pedia ajuda a Jesus. Ele me levantava. O início foi assim, era uma prova de fé e essa prova eu venci", afirma.
O paraibano foi preso em 2016 no Aeroporto de Moscou com quatro garrafas contendo ayahuasca, um chá feito com plantas e utilizado em rituais religiosos. A bebida contém uma substância alucinógena considerada ilegal pelas leis russas.
Após a prisão, o réu chegou a cumprir pena em regime fechado na Rússia por dois anos e quatro meses. Nesse período, a família buscou a transferência de Chianca para o Brasil. O presidente Michel Temer também interveio no caso.
Depois de sair de Moscou e fazer uma conexão em Lisboa, em Portugal, o avião em que Chianca estava seguiu para Pernambuco, chegando ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na Imbiribeira, na Zona Sul da capital, por volta das 21h30 da quinta (6).
Após passar por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, foi levado para a sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, também na área central da cidade, onde fica sob custódia. Ao chegar no local, ele leu revistas com notícias sobre o país e falou, por telefone, com a esposa.
Entenda o caso
Considerada ilegal pelas leis da Rússia, mas aprovada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a dimetiltriptamina (DMT) é uma substância com efeitos psicodélicos pertencente ao grupo das triptaminas, semelhante à serotonina. A DMT é o princípio ativo da ayahuasca e utilizada nos rituais do Santo Daime e da Jurema.
O pesquisador partiu para a Europa a convite de cientistas e estudiosos. Após passar pela Rússia, ele ainda faria palestras na Ucrânia, Suíça, Holanda e Espanha, de onde retornaria para o Brasil, no dia 17 de outubro do ano passado.
Engenheiro eletrônico, Chianca abandonou uma carreira na área para se dedicar às terapias holísticas. Em 2006, desenvolveu uma técnica que lhe rendeu reconhecimento internacional: a Frequência de Luz, que trabalha os diagnósticos a partir da leitura dos chacras e seu equilíbrio.
No tribunal, antes de ser condenado, o pesquisador disse que não sabia que o chá não poderia ser usado na Rússia. Em setembro deste ano, a Justiça da Rússia autorizou que o paraibano fosse transferido ao Brasil para cumprir o restante da pena.
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