final de outubro de 1998, Vitor e Thereza resolveram tirar alguns dias de férias no Paraná, onde a família também possuía um jornal, “O Piraiense”. No dia 13 de novembro, estavam voltando e Thereza ainda telefonou para o filho Maurício, dizendo que estavam em um posto de beira de estrada e que, dentro de pouco tempo, estariam em casa. Pediu para ele esperar para almoçarem juntos. A poucos metros do posto, uma erosão na estrada fez Vitor perder o controle do veículo, que se chocou de frente com um caminhão que seguia em sentido contrário. Thereza morreu na hora; Vitor ficou preso às ferragens por quase uma hora. Faleceu a caminho do hospital. A notícia causou grande comoção. No enterro, era possível ver o grande carinho que todos possuíam pelo casal. Dezenas de coroas de flores foram entregues e uma multidão compareceu ao velório, à missa de corpo presente na Catedral Metropolitana e ao sepultamento no Jardim-Cemitério Pax. Vitor e Thereza deixaram muita saudade. Mas devem estar orgulhosos pelo fato do DIÁRIO continuar representando a população, com ética e solidariedade, fazendo um jornalismo sério, imparcial e independente.