25 de agosto de 1984, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Título: Aos 20 anos de Brasil, o líder de audiência "Chaves" ganha livroAutor: Sandra AzedoFonte: Gazeta Mercantil, 24/08/2004, Mídia & Marketing, p. A16Depois de 20 anos de transmissão na televisão brasileira, pelo SBT, o programa "Chaves", que começou a ser exibido por aqui em 1984, poderá ganhar um livro, escrito pelos jornalistas e fãs Luís Joly, Fernando Thuler e Paulo Franco. "Chaves: Foi sem querer querendo?" traz a história curiosa de um programa simples, feito no México, que tornou-se "cult" entre enorme quantidade de admiradores capazes, segundo os autores do livro, de garantir ainda hoje entre seis e sete pontos de audiência quando - esporadicamente - vai ao ar no SBT. "A publicação do livro está em fase de negociação, mas esperamos colocá-lo à venda até o fim deste ano", afirma Luís Joly.A história do seriado no Brasil, contam os autores, começou em 1981, quando o empresário e apresentador Silvio Santos recebeu uma fita com alguns programas mexicanos, a maioria novelas e filmes. "Ao assistir o seriado pela primeira vez, o dono do SBT se deparou com um cenário simples, atores comuns e não conhecidos e um humor ingênuo que parecia não ter mais lugar na TV brasileira. Mas teve. Aliás, consideramos que a ingenuidade e a simplicidade, até a pobreza, para alguns, é que fizeram e fazem de `Chaves¿ um grande sucesso", considera Joly.Em agosto de 1984, o seriado entrou no ar pela primeira vez no País, durante o programa comandado pelo palhaço Bozo. "Chaves", no entanto, completa 20 anos não exatamente no ar. No momento, o SBT exibe as reprises sob títulos de "especiais", além de reprisar reportagens sobre a turma no vespertino "Falando Francamente"."O fenômeno `Chaves¿ já desbancou artistas globais, superou estréias de outras emissoras e lotou palcos norte-americanos. Mesmo com reprises intermináveis, atraiu patrocinadores e conseguiu o patamar mínimo de oito pontos no Ibope", conta Joly. Dos 500 episódios preparados no México, o Brasil teve acesso apenas à metade, aos gravados na década de 70, quando o seriado viveu o seu auge de audiência no México. "A exaustiva repetição ajudou, por incrível que pareça, no sucesso do seriado. Virou uma disputa para ver quem sabe mais sobre cada episódio", conta o superfã.Quanto ao livro, a primeira barreira na hora de elaborá-lo, explicam os autores, foi esclarecer o que é lenda e o que é fato real. "Uma das mentiras, entre várias, é que um acidente de avião teria matado todos os atores. Por isso, tivemos que fazer muitas pesquisas, que em alguns momentos foram complicadas pelo fato de o programa não ser brasileiro e muito antigo", comenta Joly. Roberto Gómez Bolaños, que interpretava Chaves e é o autor do seriado, hoje tem 74 anos."Tentamos remontar todo o cenário envolvendo `Chaves¿, desde a chegada das primeiras fitas ao SBT. Nos preocupamos em deixar o livro com um aspecto bem brasileiro", diz Joly. "O livro é para o fã, independentemente da sua idade, pois existem três gerações que cultuam `Chaves¿."Entre as curiosidades envolvendo o programa, os autores contam a história no México, passando pelos diversos momentos de auge e, claro, incluindo o fenômeno no Brasil. "Além do SBT, fizemos entrevistas com a Record e com a Rede Globo, emissora contra a qual `Chaves¿ ganhou em audiência da estréia de `Mais Você¿, de Ana Maria Braga", informa Joly. "É um livro didático, que traz comentários, inclusive, de humoristas brasileiros."Os autores e fãs do livro reforçam que para o SBT "Chaves" é tido como um grande coringa. "Representa garantia de audiência mínima porque traz humor sem apelação, com piadas simples. Tem aquele que não quer trabalhar, o mais pobre, a nova rica, o cobrador. Sobram tipos para o brasileiro se identificar", finaliza.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!