| Dia Olímpico e a primeira medalha olímpica do Brasil | | 23 de junho de 1894, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
O Dia Olímpico é comemorado em 23 de junho no Brasil e nos países cujos Comitês Olímpicos Nacionais são vinculados ao Comitê Olímpico Internacional - COI.
A data marca o aniversário de fundação do COI, em 1894, e tem por objetivo promover o Olimpismo e o Movimento Olímpico em todo o mundo.
A primeira medalha olímpica
Em 3 de agosto de 1920, o Brasil subia ao topo do pódio olímpico pela primeira vez, representado pelo atleta do tiro esportivo, Guilherme Paraense
Há 100 anos, no dia 3 de agosto de 1920, o Brasil subia ao topo do pódio olímpico pela primeira vez. O feito veio na categoria do tiro esportivo, nos Jogos da Antuépia, na Bélgica.
Nesse dia, Guilherme Paraense conquistava a primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos Olímpicos.
O Brasil já havia subido ao pódio antes de Guilherme Paraense tornar-se o primeiro campeão olímpico do País.
Em 2 de agosto, na prova de pistola 50m por equipes, o time formado por Paraense, Afrânio da Costa, Sebastião Wolf, Dario Barbosa e Fernando Soledade conquistou o bronze. No mesmo dia, Afrânio da Costa, nos 50m de pistola livre 60 tiros, faturou a prata.
Um dia depois das conquistas dos dois primeiros pódios, Guilherme Paraense partiu para a disputa da pistola de tiro rápido 25m 60 tiros e garantiu o ouro ao somar 274 pontos.
A prata ficou com o norte-americano Raymond Bracken, com 272 pontos. O bronze foi para o suíço Fritz Zulauf, com 269 pontos.
Para o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, o 3 de agosto de 2020 representa um dos momentos mais importantes da história do esporte nacional.
“Em sua caminhada esportiva, o Brasil teve diversas estrelas. Foram muitos os atletas que honraram nosso País e que nos deram enormes alegrias.
Toda história tem um início e a nossa começou há 100 anos, quando aquela delegação partiu para representar o Brasil nos Jogos da Antuérpia, em 1920.
A conquista de Guilherme Paraense foi um marco para o esporte brasileiro, assim como a de seus companheiros que conquistaram a prata e o bronze.
Celebrar a conquista do ouro de Guilherme Paraense é um motivo de enorme orgulho para nossa nação. Foi um feito gigantesco e merece todas as homenagens”, frisa Marcelo Magalhães.
A filha de Guilherme Paraense, Osiris Paraense, de 90 anos, e sua neta, Valéria Paraense, falaram sobre a emoção da comemoração dos 100 anos da conquista desse ouro.
“Eu me sinto muito feliz. Adorava meu pai. O próprio presidente Jair Bolsonaro me disse, em Brasília, que meu pai foi um homem muito importante para o Brasil. É por isso que cada vez mais admiro ele e sinto falta.
Tenho muitas saudades”, diz Osiris, que foi uma das convidadas do evento de lançamento do selo comemorativo dos 100 anos da primeira participação olímpica do Brasil, ocorrido em fevereiro deste ano.
Quem também está feliz com as homenagens é Valéria Paraense. “Toda aquela equipe era muito boa, sempre reforço isso.
Tanto é que trouxemos ouro, prata e bronze”, diz a neta de Guilherme Paraense. “São 100 anos de um momento histórico, um marco para o esporte brasileiro e para a minha família”, diz Valéria.
Reformado para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o estande de tiro esportivo na região de Deodoro, no Rio de Janeiro, administrado pelo Exército Brasileiro com recursos do Ministério da Cidadania, foi batizado com o nome do atleta pioneiro da modalidade no Brasil: Centro Militar de Tiro Esportivo Tenente-Coronel Guilherme Paraense.
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