Balthazar teria deixado definitivamante “sua casa grande em Parnaíba”. Mas quando exatamente?
Atualizado em 25/02/2025 04:42:51
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Sozinho. Baltazar Fernandes resolveu abandonar de ver a sua grande casa de Parnaiba e residir definitivamente nas terras já suas onde se afazendara pelo menos desde 1634.
Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630. [2]
Sorocaba existiu num lugar denominado Itavuvu e era conhecida por vila de São Felipe. A formação desse núcleo vinha se processando desde 1610, constando-se, afinal, que o povoado carecia de elementos para o seu progresso, porquanto registra-se visível decadência daquilo de levava tanto tempo para construir.
Um filho da cidade paulista de Parnaíba, Balthazar Fernandes, que se estabelecera com sua família pouco adiante do morro Araçoiaba, reunira gente, a partir de 1634, num total que, ao chegar no ano de 1660, correspondia ao de uma boa povoação.
Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar. Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba.
Domingos fundava a capela de Nossa Senhora da Candelária de Itú, cerca de 1645. Morreu em 1652. André Fernandes parece que não voltou ao sertão. Morreu em 1641, com a idade de 63 anos. Sozinho, Baltazar Fernandes resolveu abandonar de vez a sua grande casa de Parnaiba e residir definitivamente nas terras já suas e onde se afazendara pelos menos desde 1634.
[24918] “Sorocaba de ontem e de hoje”, jornal Correio Paulistano. Página 17 26/06/1940 [24848] “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13 01/09/1940 [24432] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida 01/01/1967