'A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio - 01/01/1560 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1556
1557
1558
1559
1560
1561
1562
1563
1564
Registros (67)Cidades (32)Pessoas (0)Temas (118)


A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio
    1560
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:31

•  Imagens (2)
•  Fontes (5)
  
  
  




Martins ([1911] 2003, p. 333) e Moura ([1932] 1980, p. 72) afirmam que se ignora a data de fundação da Igreja de Santo Antônio, assim como seus fundadores. Baseados no testamento de Afonso Sardinha, alguns historiadores afirmam que sua construção ocorreu em 1592, data da morte de Sardinha e que consta em seu testamento que ele teria deixado dois cruzados para a Igreja. Martins e Moura contestam e alegam que pode ser que Sardinha estivesse se referindo à Igreja de Santo Antônio do Piqueri (1560).

Segundo Paula Porto, a Igreja de Santo Antônio já existia em 1603. Segundo relatos de alguns historiadores, sua construção ocorreu em 1639, data da chegada dos padres da Ordem Menor de Santo Antônio. A reedificação desta igreja ocorreu em 1717, a expensas de alguns devotos. [IBGE Igreja Matriz: Santana de Parnaíba]

. [João Mendes de Almeida (1886)]

Todas essas explicações, porém, perdem seus significados, quando se comprova que aorigem da palavra Parnaíba tem raízes históricas. Isso porque, tal vocábulo é corruptela de Pan-n-eií-bo, em tupi “lugar de muitas ilhas”. De pan- ilhas, n por nasal a palavra anterior, eií – muitas, bo - breve - lugar. Vocábulo que se refere a “Cachoeira do Inferno”, obstáculo que fez o fundador Manoel Fernandes Ramos parar no meio de sua incursão mata adentro e formar sua fazenda. A tal cachoeira é cercada de outras pequenas ilhas, que tornam a navegação mais difícil. Uma dessas ilhotas parece ser uma pedra chata de curta extensão e largura que recebeu o nome indígena de Itapeva (pedra chata) ou Itape-bae. (Edição de documentos oitocentistas e estudo da variedade linguistica em Santana de Parnaíba, 2007. p.21) [5]Votorantim, morro de água branca;Araçoiaba, morada do Sol;Itupararanga, salto barulhento;Ipanema, água ruim;Itinga, água branca;
Ipatinga, lagoa branca;
Itapeva, pedra chata, primeiro nome da serra de São Francisco;
Itavuvu, de Itapevuçu, pedra chata grande;
Inhaíba, campo ruim;Nhon-nhon de nhu-nhu, campo-campo ou campina;Nhu-mirim, campo pequeno;Iporanga, água bonita;Caputera, mato verdadeiro;Caguçu, mato grande;Cajuru, boca do mato;Jurupará, garganta do rio;Pirajibu, rio do peixe;Pirapitingui, rio do peixe vermelho;Avecuia, terra que cai;Bossoroca ou vossoroca, barroca;Bacaitava, rio que corre entre as pedras;Taquarivaí, rio do Taquaral;Itanguá, pedra ou piçarra amarela;Ceopiri, rio dos Couros, atual Supiriri;Itararé, riacho que fura a pedra;Jacareipava, lugar do rio jacaré, atual Jucurupava;Jundiacanga, cabeça do Jundiá;Jundiaquara, buraco do Jundiá;Jundiaquara, buraco do Jundiá (bagre);Cuiabá, lugar de cuias;Sarapuí, rio do sarapu; (“A História Ambiental de Sorocaba”, 2015. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa. Página 16)




 1° fonte   

Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto
1935

Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação. É corruptela de Páu-n-eii-bo, logar de muitas ilhas. De "páu", ilha; “n”, por ser nasal a palavra anterior; "eii", muitos; "bo" (breve), para exprimir logar. Alusivo a uma cachoeira, extensa e estrondosa, acima da vila, no rio Tietê, semeada de ilhotas cobertas de matas. É mesmo vizinha da vila essa cachoeira. Entre as ilhotas ha vários canais, e alguns de difícil pratica.

Como que para moderar a impetuosidade das águas, a natureza colocou, mais abaixo da cachoeira, uma pedra chata, ou ilha granítica, de certa extensão e largura, conhecida por “Itapeya” ou “Ytá-pé-bae”.

De encontro a essa pedra ou ilha granítica, as águas, que descem em catadupas, quebram-se espumantes. Tal ê a origem do nome corrupto Parnahyba. A cachoeira é a hoje conhecida por “Cachoeira do Inferno”. (Dr. João Mendes de Almeida). Vide Paranahyba. [Página 235]



 2° fonte   

A Igreja na História de São Paulo. Paulo Francisco Florencio Camargo
1952

Monsenhor Paulo Francisco Florencio Camargo, em "A Igreja na História de São Paulo" (1952), contou que Braz Cubas, construiu na Mooca, uma Capela de Santo Antonio e que esta, posteriormente, foi transferida para a Praça do Patricar, porém, tal alegação não foi baseada em registros ou documentos existentes.

Nuto Santana, anos antes (1939), em "São Paulo Histórico, Volume III", em suas pesquisas mencionou que a capela de Braz Cubas, era "consagrada a Santo Antonio, na sua fazenda do Piqueri", o que explica a confusão por parte do Monsenhor Camargo.



 4° fonte   

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
20 de fevereiro de 2022, domingo

A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens.



 5° fonte   

Igreja Matriz de Santana de Parnaíba. Consulta em Wikipedia
29 de julho de 2024, segunda-feira

A igreja foi originalmente erguida por volta de 1560 como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio. Em 1580, outra capela foi construída, dessa vez, para Sant´Ana.

Já no século XVII, em 1610, ergueu-se uma terceira capela. Porém, só em 1625 que a igreja virou matriz, que ficou conhecida como Paróquia de Sant´Ana. O edifício atual é datado de 1882.

A última vez que a igreja passou por um processo de restauração foi entre os anos de 1994 e 1997.





Algumas notas genealógicas
Data: 01/01/1886
Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Algumas notas genealógicas: livro de família : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: se´culos XVI-XIX p. 358


ID: 5909


Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil
Data: 01/01/1935
Créditos/Fonte: Alfredo Moreira Pinto
Página 235


ID: 11846



+1560
  Registros67
  Cidades32
  Pessoas0
  Temas118


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!