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Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara
    12 de fevereiro de 1556, domingo
    Atualizado em 25/02/2025 04:40:00

•  Fontes (2)
  
  
  


A severo regimento interno se submettiam osvereadores, multados quando não compareciam ássessões em «um tostão branco por ser falto nadita Câmara, conforme o regimento do escrivão dadita Câmara e ao que o mesmo regimento


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12 de fevereiro de de 1556, domingo (Há 469 anos)

. E como demonstração do despontar de futurosa burocracia ou, pelo menos, como base debem estabelecida escripturação, a 12 de Fevereiro de 1556 entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões,para ella mercara.Aos juizes, prefeitos da epocha, não se marcavam gordos vencimentos: estavam elles de accôrdo com a exiguidade das receitas municipaes: apenas oitocentos réis annuaes! dous cruzados.Ao porteiro da Câmara arbitrara-se metade .doordenado do prefeito, um cruzado...Verdade é que nessa moesma épocha venciao governador geral do Brasil 33 $333 mensaes, eo bispo metade destas «

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pagas.[1]

A 12 de Fevereiro de 1556, apregoando o almotacel Paulo da Proença as novas posturas municipaes, declarou o procurador do Conselho que amedida de meio alqueire fora pela de Santos aferida, affirmando então, sob juramento, que.por ellapagara dous tostões.E logo ordenaram os vereadores que similhantemedida fosse entregue ao afilador (aferidor) JoãoRoiz, «para ser padrão da

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.Pouco antes provocara esta questão das medidasde capacidade sérias reclamações do povo. Decidiua Câmara convocar a Conselho as pessoas gradasdo arraial, a começar, como era natural, porJoão Ramalho.Reunidos em solenne «

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os «

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, expoz-lhes o procurador a necessidade dese computar de ora em deante «a medida do alqueire de farinha a seis vinténs, o alqueire, porquanto a dita medida era muito grande e se aqueixava todo este povo de tamanha medida e tãopouco preço como era um

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. [2]

Attendendo a reclamações geraes, requeria oprocurador Gonçalo Fernandes, na sessão da Câmara de 12 de Fevereiro de 1556, o cumprimentoda postura sobre «vaquas e porquos não

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, que determinava o pagamento de um tostãopor cada cabeça apprehendida e recolhida ao curral do Conselho.Era, porém, a seu vêr, a pena excessiva, eo povo se «aqueixava

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. Pedia, portanto, uma diminuição da tão grande importânciade coima, a substituir-se por outra que «fosse

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, para se poder elevar, porquanto eram pobres os moradores da villa.Attendendo a tão ponderosas circunstancias, decidiram os officiaes « que lhes parecia bem por cadacabeça de vacca que fosse achada fazendo damnonas roças se pagasse meio

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. E, outrosim,pagasse cada cabeça de porco um vintém.Apezar da severidade da multa, continuava ainvasão das plantações pelos animaes.Defendiam os cultivadores as suas roças matando o gado ás frechadas, visto como possuir ,umarcabuz era quasi, em Santo André, como disporalguém hoje de um automóvel em S. Paulo. [3]





 Fontes (2)

 1° fonte/1922   

Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
Data: 1922

A severo regimento interno se submettiam os vereadores, multados quando não compareciam ás sessões em "um tostão branco por ser falto na dita Câmara, conforme o regimento do escrivão da dita Câmara e ao que o mesmo regimento mandava". E como demonstração do despontar de futurosa burocracia ou, pelo menos, como base de bem estabelecida escripturação, a 12 de Fevereiro de 1556 entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara.Aos juizes, prefeitos da epocha, não se marcavam gordos vencimentos: estavam elles de accôrdo com a exiguidade das receitas municipaes: apenas oitocentos réis annuaes! dous cruzados. Ao porteiro da Câmara arbitrara-se metade do ordenado do prefeito, um cruzado... Verdade é que nessa moesma épocha vencia o governador geral do Brasil 33 $333 mensaes, e o bispo metade destas «pingues» pagas. [Página 23]

A 12 de Fevereiro de 1556, apregoando o almotacel Paulo da Proença as novas posturas municipaes, declarou o procurador do Conselho que a medida de meio alqueire fora pela de Santos aferida, affirmando então, sob juramento, que.por ellapagara dous tostões.

E logo ordenaram os vereadores que similhante medida fosse entregue ao afilador (aferidor) João Roiz, «para ser padrão da villa». Pouco antes provocara esta questão das medidas de capacidade sérias reclamações do povo. Decidiua Câmara convocar a Conselho as pessoas gradas do arraial, a começar, como era natural, por João Ramalho. Reunidos em solenne «meeting» os «homens bons», expoz-lhes o procurador a necessidade de se computar de ora em deante «a medida do alqueire de farinha a seis vinténs, o alqueire, porquanto a dita medida era muito grande e se aqueixava todo este povo de tamanha medida e tãopouco preço como era um tostão». [Página 25]

Attendendo a reclamações geraes, requeria oprocurador Gonçalo Fernandes, na sessão da Câmara de 12 de Fevereiro de 1556, o cumprimentoda postura sobre «vaquas e porquos não apastorados», que determinava o pagamento de um tostãopor cada cabeça apprehendida e recolhida ao curral do Conselho.Era, porém, a seu vêr, a pena excessiva, eo povo se «aqueixava abertamente». Pedia, portanto, uma diminuição da tão grande importânciade coima, a substituir-se por outra que «fosse honesta», para se poder elevar, porquanto eram pobres os moradores da villa.Attendendo a tão ponderosas circunstancias, decidiram os officiaes « que lhes parecia bem por cadacabeça de vacca que fosse achada fazendo damnonas roças se pagasse meio tostão». E, outrosim,pagasse cada cabeça de porco um vintém.Apezar da severidade da multa, continuava ainvasão das plantações pelos animaes.Defendiam os cultivadores as suas roças matando o gado ás frechadas, visto como possuir ,umarcabuz era quasi, em Santo André, como disporalguém hoje de um automóvel em S. Paulo. [Página 28]


 2° fonte/2010   

Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br
Data: 2010




[22673] Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
01/01/1922

[29330] Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br
18/02/2010



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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!