As ruas Borba Gato, Sabarabuçu, Vapabuçu e Tibiriçá, em Santo Amaro, tiveram seus nomes oficializados pelo ato nº 23
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Décadas depois dos supostos ossos de Fernão Dias serem desenterrados no largo de SãoBento, nas proximidades da praça da Sé, centro geográfico de onde as medições de distâncias dasplacas toponímicas paulistanas se iniciam, Borba Gato se converte em uma enorme escultura emum bairro que possui seu próprio marco zero, a catedral de Santo Amaro, construída como umapequena capela no século XVI, a partir da qual ainda hoje são numerados os edifícios e as casas daregião. Além disso, a obra encontra-se rodeada por ampla toponímia bandeirante, a começar pelarua Borba Gato, cujo nome foi oficializado pela antiga prefeitura de Santo Amaro. Na mesmaregião, nos deparamos também com a rua Sabarabuçu — local onde Borba Gato teria encontradoouro depois da morte de Fernão Dias — e a rua Vapabuçu — referência à lagoa na qual seacreditava existirem esmeraldas —, igualmente nomeadas pela antiga prefeitura. Isso sem falar narua Tibiriçá, na zona sul da cidadeAs ruas Borba Gato, Sabarabuçu, Vapabuçu e Tibiriçá tiveram seus nomes oficializados pelo ato nº 23, de 14 dejulho de 1934. Cabe notar que Tibiriçá não só dá nome a uma rua na zona sul da cidade, como anos antes tambémjá havia nomeado outra rua, no Bom Retiro (próxima à rua Jorge Velho), de acordo com o ato nº 972, de 24 deagosto de 1916. Cf. Núcleo de denominação de logradouros públicos, AHMWL.
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*