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Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
    13 de junho de 1553, sábado
    Atualizado em 13/06/2025 00:01:17

•  Fontes (4)
  
  
  


A partir da análise feita por Gentil de Moura, Kloster e Sommer apresentam a travessia de Ulrico Schmdl de Assunção a São Vicente da seguinte forma:

Assunção – Paraguai abaixo até sua confluência com o Paraná – Paraná acima até a foz do Iguassú – margem direita do Iguassú até a altura do rio Cotegipe – passagem do Piquerí, Cantu e afluentes – através a Serra da Esperança – curso superior do Curumbatí – passagem do Ivaí na região de Terezina – rumo Sud-Oeste pelas cabeceiras do Tibagi até onde se desvia o caminho para Santa Catarina, o mesmo que Cabeza de Vaca veiu subindo – para Oeste, pelas matas do vale do Assunguí – povoado dos bilreiros e Kariesseba – atravessando o caminho para Cananéa – deixando o vale do Assunguí, para Oeste pelos campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga até a região de São Miguel Archanjo – encruzilhada do caminho que ligava Cananéa à região de Piratininga – pelo campos de Sarapuí e Sorocaba – Biesaie, mais tarde Maniçoba ou Japiuba, hoje Itu – ao longo do Tietê até a região do rio Jurubatuba – Santo André – São Vicente.
[Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa, séc. XVI-XVIII, 2015. Fernando V. Aguiar Ribeiro. Página 59]

O relato da viagem empreendida por Ulrico Schmidel (Straubing 1510 - Ratisbona ?) 24 aos 26 de dezembro de 1552 de Assunção a São Vicente, onde chegou a 13 de junho de 1553, representa para a historiografia brasileira um documento de extraordinârio significado pela revelação do caminho seguido e das peripécias sucedidas. Ele completa a visão do quadro da penetração e comunicação interior, que então jâ se fazia entre o Brasil e o Paraguai. ["História do Brasil" José Honório Rodrigues]




 1° fonte   

“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969

Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”.

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.

Por esse tempo, o vivo interesse com que a “costa do ouro e da prata” fora disputada pelas duas Coroas ibéricas parecia em grande parte arrefecido. Tanto que, compreendida em um dos quinhões que a Pero Lopes coubera na distribuição de capitanias hereditárias, o qual quinhão devia estender-se de Cananéia até, aproximadamente, o porto dos Patos, não se preocupam em colonizá-la os portugueses. Quando muito continuam a impedir que nela se estabeleçam os seus rivais. Em vez do metal precioso que dali parecera reluzir aos antigos navegantes, o que iam a buscar na mesma costa eram os Carijó para a lavoura ou o serviço doméstico.





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