. E é num contextogeopolítico que a Estrada tem fim, a Revolução Liberal de 1842 é usada como mote para ofechamento da mesma, e pode ter determinado, o fim de seu construtor, que tem sua morte comcausas e datas desconhecidas, com um último registro documental em dezembro de 1842. Apartir de documentos históricos e trabalho de campo, discutiu-se as possibilidades de traçado,cujo registros cartográficos não apresentam unanimidade, sendo o mais plausível, aconsideração da estrada num eixo localizado mais a montante do Rio Pardo, e deste para SãoSebastião passando pelas cabeceiras dos Rios Pirassununga, Claro, Maresias e Rio Grande, oMorro do Outeiro e Rio Anhanguera. No planalto, sentido São José do Paraitinga, a estradacortaria os vales dos Rios Claro e Tietê. As Estradas da Petrobrás, da Limeira e dos Mirandasseriam os viários atuais formados a partir da Estrada Dória. A compreensão desse fenômenoauxilia sobremaneira para entender a dinâmica da formação espacial de povoados como o deSâo José do Paraitinga, fortalecidas por movimentos econômicos da agricultura de exportaçãono Século XIX.Inclusive, quanto a data da morte apresentada por Almeida (1959), tão precisa, 21de abril de 1842, poucos antes de eclodir a Revolução Liberal, alguma coincidência? No entanto,ressalta-se a incoerência da data de morte, pois há, no Arquivo da Assembleia Legislativa doEstado de São Paulo (1842a), documento datado de dezembro do mesmo ano, assinado peloPadre Dória. Por qual motivo a incoerência das datas?
É a ciência feita de suor como dissemos. Temos sobressaltos de lógica, temos anos de indagações não respondidas, temos frustrações, temos horas de arrancar os cabelos, mas o verdadeiro poder do gênio é a força de vontade para fazer todos os erros necessários para chegar a resposta.
Michio Kaku referindo-se a Albert Einstein
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