Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses - 01/01/1516
Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses
1 de janeiro de 1516, sábado Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
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O Governador a que a escritura de 1542 faz referência e que dera as terras em causa aoBacharel, não era outro, senão Cristóvão Jacques, enviado como governador das terras oucostas do Brasil, em 1516/1517, ano em que São Vicente e Itamaracá são transformadasem capitanias. Nesse mesmo ano Cristóvão Jacques deixa Pero Capico, como Capitão deSão Vicente, onde ficaria até 1527, quando é substituído por Antonio Ribeiro. Demonstrapois este documento, que São Vicente tivera antes da chegada de Martim Afonso, doisCapitães, e naturalmente um governador Itinerante ou Geral, este último sediado emItamaracá.PERO CAPICO foi o primeiro Capitão de São Vicente, segundo declaração do próprio Rei– Capitão de uma das Capitanias do Brasil – (a outra era Itamaracá), trazido por CristóvãoJacques em 1516/17, e levado de volta para Portugal em 1527, por ele mesmo, segundo oAlvará Régio de 15 de julho de 1526 e retornando a São Vicente com Martim Afonso deSousa em 1532, na qualidade de Prático da região e Escrivão da Armada.A atuação administrativa e militar de Capico em São Vicente é esclarecida pelo Alvarácitado, uma vez que a outra Capitania existente então, a de Itamaracá, eram somente duase era o seu Capitão, o já mencionado Diogo Dias, trazido também ao Brasil por CristóvãoJacques.Tendo voltado ao Brasil, e a São Vicente na Armada de Martim Afonso, Pero Capicopermaneceu na Vila enquanto nela esteve Martim Afonso, lavrando todas as primeirasescrituras de terras e cartas de doação até início de 1533. [1]
cresceu de importância, á medida que seu fundador crescia na confiança e na alliança dos indígenas da região, com suas prováveis uniões a filhas dos principaes chefes auto- chtónes, inclusive Piqueroby, e á medida que augmentavam as suas actividades industriaes e commerciaes. Tudo alli prosperou e floriu, a ponto de enriquecer a vários dos seus povoadores, até que o Rei de Portugal resolveu tornar São Vicente uma capitania, nomeando Pero Capico para seu pri- meiro capitão, em 1516, cargo que elle serviu até 1526, e An- tonio Ribeiro para segundo, a contar de Outubro de 1528, fazendo de Christovam Jacques, em 1526, Governador das terras do Brasil, com superintendência geral das feitorias então existentes. [2]
Christovam Jacques embarca em Portugal em 1516, trazendo Pero Capico como Capitão da Cósta em S. Vicente; o mesmo Christovam Jacques, tórna a sahir de Lisbôa a 21 de Junho de 1526, passa por São Vicente e ségue até o "rio da prata"; nesta viagem vêm com elle e como pilotos: Diogo Leite, mais tarde commandante da nau "Princeza" da Armada de Martim Affonso, seu irmão Gonçalo Leite e Gaspar Corrêa; Christovam Jacques viéra então, investido das funcções de Guarda da Cósta, Capitão-Mór, como o cita D. Rodrigo de Acuna em sua carta ao Rei de Portugal, ou Governador das Terras do Brasil, como o declara o próprio Rei em documento de 1526, com estabelecimento na feitoria de Itamaracá, em Pernambuco.
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