Dia 10 de fevereiro de 1590 se ajuntaram em câmara os oficias dela a saber Fernão Dias juiz e vereadores Afonso Sardinha e Sebastião Leme e o procurador João Maciel para assentarem coisas necessárias ao bem da republica e logo requereu o dito procurador aos ditos oficiais mandassem suas mercês limpar o caminho da fonte e limpa-la por ser assim necessário para a limpeza e honra desta vila / disseram que proveriam sobre isto e que para domingo do santo sacramento por então acudir gente que se lançaria pregão / e assim requereu mais que em Guarepe termo desta vila e terra do conselho andava algum gado bravo o qual era em dano e prejuízo deste povo e moradores dele por ser ladroeira e se ajuntar gado mando com o bravo e ficar todo bravo que mataremo não ser alheio dizendo ser bravo e eles ditos oficiais mandaram que se notificasse aos donos do dito gado que dentro de um mês o tirem das terras de Guarepe sob pena de não no tirando no dito termo que se começara do dia que for apregoado e notificado em diante pagarão dois mil réis em partes iguais para o conselho e cativos e acusador e não havendo acusador será tudo para o dito conselho e cativos de que se fará termo / assinado pelo porteiro / e escrivão / a assim mais houveram que os muros que estivessem alevantados os cubram e os que estão digo os cubram dentro de quinze dias com pena de cem réis para este conselho e os que estiverem caídos os alevantem dentro de um mês com pena de quinhentos réis para o conselho e acusador e cativos / e que para a fonte se deitara pregão que cada morador mande uma pessoa com foice e enxada para carpirem e limparem o caminho e a dita fonte e outras coisas necessárias e isto com pena de cinquenta réis para o conselho / e assim mais acordaram o que abaixo era declarado eu Belchior da Costa o escrevi e este pregão o lançara domingo da manhã a oito dias para a primeira terça fra. sobredito o escrevi. [p. 384, 385]
[27490] Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo 01/01/1967
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.