Curiosamente em 1757 os carmelitas vendem terras na região de Parateí aos beneditinos
1757 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
(frei) Um de seus últimos conjuntos de obras paulistas foi destinado à capela da Fazenda Parateí em Mogi das Cruzes, terras adquiridas pelos monges em 1638.
De acordo com o livro velho do tombo do Mosteiro de São Bento da Cidade de São Paulo, os monges adquirem em 1638 uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi, hoje Mogi das Cruzes.
Atualmente grafa-se Parateí (do tupi “excessivamente frouxo”, referente ao espraiado formado por uma corredeira e seus extensos banhados), nome de uma pequena serra e rio nos arredores de Mogi das Cruzes. É afluente do rio Jaguari na margem direita, entre os municípios de Santa Isabel, Jacareí e S. José dos Campos.
O serro Parateí divide as águas do ribeirão de mesmo nome das do rio Paraíba do Sul entre Mogi, Santa Isabel e Jacareí. Cf. ALMEIDA, J. Mendes de, Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo. São Paulo, 1902, p. 188, In: JOHNSON, Dom Martinho, O.S.B. Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo. São Paulo: 1977, p. 118. O mosteiro beneditino paulistano conserva até os dias atuais sua tri-secular Fazenda São Bento do Parateí.
Situa-se entre os municípios de Mogi das Cruzes, Arujá e Itaquaquecetuba, entre as vias Presidente Dutra e a estrada municipal que a interliga até Mogi. No Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo publicado em 1977 encontramos entre as páginas 111 a 151 várias menções sobre translados de terras em Mogi das Cruzes para os beneditinos da capital. As primeiras aquisições compreendem a sesmaria de Parateí, comprada dos herdeiros deSebastião Bicudo de Mendonça e Salvador Bicudo em 1638.
Sucedem outras aquisições e regularizações fundiárias entre os anos de 1670 a 1679 estendendo-se até 1758. Esta fazenda é de relevante interesse histórico e artístico nesta pesquisa, pois a partir dela, constatamos que FreiAgostinho de Jesus disseminou sua arte na região de Mogi das Cruzes, Guararema e arredores de Jacareí entre os anos de 1650 e 1652, alcançando o Vale do Rio Paraíba do Sul. A partir da Capela da fazenda Parateí emanaram trabalhos para lugares longínquos – como atesta um Santo Antonio de sua autoria localizado em Bragança Paulista, provavelmente levado da região mogiana e uma Nossa Senhora da Ajuda, imagem venerada em Guararema. Curiosamente em 1757 os carmelitas vendem terras na região de Parateí aos beneditinos. Com o passar dos anos algumas esculturas de Agostinho de Jesus serão transferidas para religiosos da Ordem do Carmo mogiana atestando um intercâmbio entre as ordens religiosas. As imagens de Nossa Senhora da Assunção, Conceição e o relicário de Santo Antônio no acervo do Museu das Igrejas do Carmo em Mogi das Cruzes documentam este processo.
OII!
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional Data: 01/01/1915 Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
ID: 11231
Martim de Sá e os Temiminós Data: 01/01/1600 Créditos/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional (1876-1997) Página 9(.241.
ID: 5606
Anthony Knivet em Sorocaba Data: 01/01/1915 Créditos/Fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Página 381
ID: 5725
As Incríveis Aventuras e Estranhos Infortúnios de Anthony Knivet Data: 01/01/1625 (.245.
ID: 5987
A viagem do corsário inglês Anthony Knivet ao mar do sul e sua passagem pelo vale do rio Paraíba Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: Giovanna Louise Nunes
ID: 11086
Retrato de Angelina Leopoldina de Oliveira Adams Data: 01/01/1860 Créditos/Fonte: Claude Joseph Barandier
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!