'O general Couto de Magalhães sugeriu que o gosto pelo estudo das origens dos habitantes de São Paulo importava para compreender como se formou a “raça paulista”. Nesta toada, cresceram investigações sobre grupos indígenas passados e proliferaram registros de localizações de machados polidos e urnas funerárias - 01/01/1897 Wildcard SSL Certificates
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O general Couto de Magalhães sugeriu que o gosto pelo estudo das origens dos habitantes de São Paulo importava para compreender como se formou a “raça paulista”. Nesta toada, cresceram investigações sobre grupos indígenas passados e proliferaram registros de localizações de machados polidos e urnas funerárias
    1897
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Em 1897, o general Couto de Magalhães sugeriu que o gosto pelo estudo das origens dos habitantes de São Paulo importava para compreender como se formou a “raça paulista”. Nesta toada, cresceram investigações sobre grupos indígenas passados e proliferaram registros de localizações de machados polidos e urnas funerárias. [1]

A classificação “igaçaba” passou a ser utilizada para referir-se aos grandes recipientes destinados a sepultamentos indígenas, evidências mais que concretas, junto de outras dimensões materiais em São Paulo, como as casas bandeiristas, de que os paulistasdescendiam de uma “raça” forte, cujo ícone mor, o bandeirante, mesclava a bravura indígena e a civilidade europeia.

Mostrava também que estes artefatos, associados a civilizações indígenas desaparecidas, poderiam compor a história da nação, vinculando-a a outras grandes civilizações [2] já que representavam índios bravos e guerreiros, diferente daqueles ainda vivos (este é o momento das campanhas de extermínios dos Kaingang do Oeste Paulista).

Von Ihering, interpretando os dados antropológicos e arqueológicos do Estado de São Paulo, conclui pela pobreza cultural dos “indígenas paulistas”, sentenciando o extermínio dos Kaingang que resistiam ao avanço dos cafeicultores do oeste. [3]

O índio histórico, “matriz da nacionalidade, tupi por excelência, extinto de preferência”, antítese do índio contemporâneo, integrante das “hordas selvagens” que erravam pelossertões,[4] era materializado pelas antigas igaçabas.





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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!