Lê-se no “Globo” de 17 de novembro de 1882: A 10 do corrente mês, foi procedido pela delegacia de polícia a corpo de delito em Amancia, de 12 para 13 anos, vítima da brutalidade de seu próprio pai, Francisco Fernandes Domingues, morador no bairro do Itavuvú, qua a estuprou.
Este desgraçado e monstro pai é casado, em segundas nupcias com Vicencia Anna de Frias, a mãe da estuprada. Não obestante o tino e a prudência com que sempre precede em tais conjunturas o Sr. major Fleury, para que lhe não escapem taes delinquentes, o reprobo, sentindo no próprio instinto bestial a hediondez e a reprovação de tão covarde e vil atentado, evadiu-se daquele bairro, antes que se lhe pudesse ir ao encalço.
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.