1 de maio de 1800, quinta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:45:56
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Ordem para que o capitão general Antonio Manoel de Mello Castro e Mendonça envie a Ypanema o coronel, mais tarde marechal, Candido Xavier de Almeida, junto com o químico João Manço Pereira afim de examinarem a montanha e designarem o local para uma fábrica, mandando impedir a devastação das matas; e autorizando-as a designar peças, que se deveriam importar, necessárias para este empreendimento.
Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo; [1]
A efeito da carta régia acima citada, em maio de 1800 o governador de São Paulo, acompanhado do coronel Cândido Xavier de Almeida e Souza, e João Manso dirigiu-se a Araçoiaba para que em sua presença se procedesse á analise do mineral do morro, e, no caso de conhecer-se de boa qualidade, dispôrse que se levantasse a fábrica para a preparação do ferro, conjuntamente com a demarcação do terreno que se lhe devia anexar, e de cujas matas podia-se fazer o carvão que fosse de mister para o seu consumo; e deixando ali João Manso com o cargo de inspetor do estabelecimento para dirigi-lo em sua construção, regressou á capital dando conta ao governo da metrópole do procedimento que assim tivera.
A Real Fábrica de Ferro não se pode afirmar que tenha sido um sucesso de empreendimento. Caso não fosse, não existiriam hoje dela apenas as ruínas. A instalação da Fábrica em 1800 pelo Capitão Manoel de Melo Castro e pelo químico João Manso marcou, sem dúvida o início da exploração econômica das jazidas de ferro do Brasil. Mas, por outro lado, a criação da Fábrica assinalou também, a existência de um dos primeiros e mais rumorosos casos de incúria administrativa no Brasil.
Construíram eles um alto forno de tijolos, nas terras do capitão-mor de Sorocaba e assentaram um fole manual, certos de terem feito o necessário para dar início à fundição. Várias das mais importantes pessoas das vizinhanças foram convidadas como para uma grande festa. Como é fácil de prever, apesar de acionarem o fole e descarregarem carvão e minério no forno, nenhum ferro apareceu no cadinho. João Manso e o inspetor fugiram às escondidas dali, e os convidados, indignados, tiveram de voltar para suas casas. Foram feitos todos os esforços para se chegar a um resultado, porém inutilmente. João Manso, homem de muito tino, que mais tarde vim a conhecer, ria-se gostosamente de que, para fabricar ferro em grande escala, não bastavam conhecimentos de química.
[25423] Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira (1790-1867) 01/01/1867 [24437] Nas margens do Rio Infeliz as ruínas centenárias do embrião de V. Redonda, 11.09.1960. Fernando Hossepian de Lima 11/09/1960 [27638] João Manso Pereira, químico empírico do Brasil colonial, 1992. Carlos A. L. Filgueiras. Departamento de Química, UFMG 01/01/1992 [24155] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 01/01/1998
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 01/01/1998 Página 62
ID: 12077
Correio Paulistano/SP Data: 11/09/1960 Página 10
ID: 11303
Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822 Data: 01/01/1897 Créditos/Fonte: José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867 Página 187
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