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Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba - 1597-1810. Franciely das Luz Oliveira
    2020
    Atualizado em 08/07/2025 01:29:55

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Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 39

Por fim, localizadas ao sul da capitania de São Vicente estavam várias nações de origem Guarani. Eram os chamados Carijós, possivelmente um dos maiores subgrupos, e habitavam a parte meridional da capitania.

Sendo grandes ageicultures, rapidamente foram notados pelos colonizadores e religiosos. Antes mesmo da fundação da capitania de São Vicente, já havia um notável tráfico de escravizados no litoral sul e, na metade do século XVI, muitos escravizados presentes nos engenhos de açúcar de Santos e São Vicente eram de origem carijó, justamente por conta de algumas de suas habilidades que sobressaiam aos olhos colonizadores. [Página 41]

das línguas tupi e português) continuou sendo utilizada oficialmente até o século XVIII, quandofoi extinguida pelas reformas pombalinas 67.A necessidade do domínio das línguas nativas era primordial, pois era precisotraduzir símbolos e aspectos fundamentais da religião católica. Apesar disso, John Monteirodemonstra que os jesuítas claramente perceberam a necessidade de adoção de práticasperformáticas, de cunho indígena, para alcançar algum sucesso. Ainda que algum resultadofosse alcançado nas estratégias de conversão, os religiosos como Nóbrega e Anchietamostravam-se insatisfeitos com certa inconstância por parte dos nativos. Às vezes, elesaceitavam a prática do batismo, mas depois voltavam aos antigos costumes 68.Por mais que houvesse enorme resistência por parte dos povos indígenas, as aldeiastomavam cada vez mais um caráter de assentamentos coloniais. Assim, ficava explícita adiferença entre os sujeitos do “sertão” e aqueles sob domínio religioso, iniciados na doutrinacristã. Todas as aldeias eram amparadas com terras, e antes de reconhecer algum direito aosindígenas, a doação significava uma relação de sujeição. De todo modo, o estabelecimento dasprimeiras aldeias não foi instantâneo. Ele foi marcado por um período de intenso conflito. Porexemplo, as aldeias de Pinheiros e de São Miguel, apesar de terem sido fundadas junto com aVila de São Paulo, só se configuraram territorialmente cerca de 20 anos depois, em 1580 69. Éexplícito que a “porta do sertão” não foi imediatamente descortinada pelos colonizadores.Uma outra característica que impactou a população indígena foi o carátermultiétnico que os aldeamentos adquiriram70. Consoante John Monteiro, havia no início doprocesso de aldeamento uma continuidade no estabelecimento dos grupos étnicos, prevalecendoa presença de povos tupis.

Em seguida, passou a haver progressiva inserção de vários indígenas de origem Guaianá e Carijós, além de outras etnias 71. Esse é o caso de um terceiro aldeamento, que tinha por nome Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos. Formado nos anos de 1580, tinha como característica uma maior mistura étnica em relação aos demais.

Dentre diversos grupos, nele estavam presentes Maromomins (Guarulhos), Guaianás e Ibirabaquiyaras (Caiapós da região sul). De forma semelhante, um quarto assentamento também surgiu, com as mesmas particularidades dos demais: tratava-se da aldeia de Nossa Senhora da Escada, em Barueri, criada no início do século XVII após um “descimento” de um grupo Carijó (Guarani) 72.

A disputa pelo trabalho indígena foi o núcleo de várias controvérsias ao longo do período colonial. Segundo John Monteiro, é possível identificar, nesse contexto, o papel de mediação das lideranças indígenas que, juntamente com os padres jesuítas e com os capitães brancos, controlavam o acesso dos indígenas às aldeias. Em vários casos, os chefes nativos utilizavam seu poder de negociação junto às autoridades coloniais. Quando não havia correspondência quanto às exigências desses últimos, a violência era a principal forma de intimidação 73.

A fim de evitar a negociação com os jesuítas e com as lideranças indígenas para ter acesso à mão de obra nativa, os colonos prontamente buscaram acessá-la por outras vias. Para John Monteiro, “o apresamento direto de índios constituiu, em certo sentido, um prolongamento das guerras que marcaram as primeiras décadas da presença europeia no Planalto”.

Os chefes indígenas também ajudavam os colonos nas “entradas” sertão adentro.Ainda assim, as tentativas de escravização geravam vários atos de resistência 74. Um caso emblemático foi a revolta ocorrida na aldeia de Pinheiros em 1590, um intenso processo de resistência aos mecanismos da escravidão. O episódio é até hoje bastante rememorado pela historiografia. Permeado de reações extremamente violentas por parte dos colonos, ele marca uma fase de ocupação da região, e seus desdobramentos estão conectados com a história das minas de ferro do morro do Araçoiaba 75.

Ao que parece, alguns grupos aldeados em São Miguel e Pinheiros optaram por apoiar os indígenas do sertão, que estavam decididos a expulsar os brancos, colonos europeus.Inesperadamente eles organizaram uma aliança entre populações dos grupos Tupi e Guaianás,junto com os indígenas das aldeias – somavam-se, portanto, à empreitada “gentios” e indígenas cristianizados.

Em 1590, de acordo com a Câmara municipal, ‘se juntaram todas as aldeiasdo sertão desta Capitania’ para rechaçar a presença europeia na região.Naquela ocasião, uma força aliada de Guianá e Tupiniquim assolou uma expedição de cinquenta homens, sob a liderança de Domingos Luís Grou e Antonio Macedo, nas proximidades da futura vila de Mogi das Cruzes. Dando sequência a esta vitória, os aliados indígenas lançaram novos ataques aos sítios portugueses localizados ao longo do rio Pinheiros e, com o apoio dos residentes do aldeamento de Pinheiros, fizeram uma rebelião surpreendente contra o controle europeu da região. Da mesma forma, um ano depois, a oeste da vila, no local denominado Parnaíba, os índios aniquilaram outra expedição escravista no rio Tietê.76

Não há fontes minuciosas sobre todos os eventos, contudo ficou como registro a destruição de uma imagem, a de Nossa Senhora do Rosário, principal símbolo de devoção e subordinação dos aldeados. A atitude nos chama atenção, pois uma série de significados podem ser descortinados a partir dessa reação dos nativos.

Ainda que o conflito tenha sido amenizado, o clima de medo e terror tomou conta dos ânimos dos adventícios por vários anos. A partir de então, uma série de movimentos punitivos foram organizados, os quais, “entre 1590-5, acabou destruindo ou escravizando a população nativa num raio de pelo menos sessenta quilômetros em torno da vila” 77.

Uma figura de proeminência, responsável por liderar árduos ataques contra os grupos indígenas que ameaçavam a estabilidade da Vila de São Paulo, foi o bandeirante Afonso Sardinha, sertanista responsável por encontrar as minas de ferro do Araçoiaba. Instaurava-se, assim, uma verdadeira guerra contra o gentio, com o intuito de completar o processo de conquista do Planalto de Piratininga, iniciado havia quase quarenta anos.

Isto posto, o historiador John Monteiro conclui que ao final do século XVI um primeiro momento das relações luso-indígenas se encerrava no planalto paulista. Nesse período originou-se, por meio da destruição dos grupos indígenas, a ordenação de novas formas de trabalho, as quais, inclusive, foram utilizadas nas explorações das minas de ferro. Com a intenção de aumentar cada vez mais a base produtiva ao longo do século XVII, indígenas de terras remotas eram incorporados pelos paulistas à área planaltina. Um agigantado número de cativos, desgarrados de seus vínculos históricos, chegava para se ocupar das mais diversas atividades. Forjava-se, desse modo, uma sociedade de base agrícola e comercial firmada pela força de trabalho dos nativos, da qual os projetos de exploração de minas de ferro também faziam parte 78. O intuito dessa configuração era abastecer principalmente as demandas materiais geradas pela agricultura.

1.3. Para além da borda atlântica as trilhas do Peabiru: em terras indígenas umas minas de ferro 76 MONTEIRO, John Manuel. Op cit, 1994[p. 46, 47, 48]

A “miúda” Vila de São Paulo estava situada num dos pontos mais íngremes da serra adjacente à principal trilha utilizada pelos Tupiniquim ao longo de seus acessos ao litoral, o Peabiru. O caminho também possibilitava um amplo ingresso ao enorme interior ao sul e a oeste. Não tardou para que os portugueses explorassem a rota. John Monteiro localizou o casode um viajante por nome Francisco Vidal, que em 1553, por exemplo, foi para o Paraguai valendo-se desse trajeto. Quando retornou estava em posse de vinte escravos de origem Guarani 79.

Ao largo da primeira etapa de colonização da América Portuguesa, o sertão era umespaço vasto, desconhecido, de traços imprecisos, situado nas cercanias dos pequenos núcleosde povoamento da administração colonial. No geral, na produção cartográfica da época diziarespeito a territórios que estavam sob o controle dos nativos 80. Como nos esclarece AlidaMetcalf, tinha-se uma noção de que a América em seu estado natural era coberta por:Altas florestas agrestes, habitadas esparsamente por tribos indígenas, cobriama maior parte do sertão. Os rios que nasciam nas serras serpenteavam pelasflorestas e finalmente desaguavam no Oceano Atlântico propiciavam as únicasvias de acesso ao sertão em que se podia confiar.”81No caso paulista, o intenso convívio com os povos da terra, fosse pelas relações deapresamento, escravidão ou pelo estabelecimento de laços de parentesco, possibilitou aquiloque Glória Kok caracteriza como uma “decodificação dos territórios indígenas”. Para ela, aformação de uma “geografia colonial” encontraria raízes na própria noção de espacialidade dosindígenas e na ação dos agentes coloniais, que, norteados por uma observação acurada,possibilitariam o domínio do território americano 82.Muitas técnicas elaboradas e transmitidas pelos indígenas foram fundamentais nas“bandeiras, monções e levas de povoadores para as fronteias, capazes de enfrentar florestastropicais, descampadas, serras íngremes, rios encachoeirados e terrenos pantanosos”. Eramconhecimentos que integravam aquilo que Kok definiu como uma “cartografia indígena”, ou [Página 49]

Em 1590, de acordo com a Câmara municipal, "se juntaram todas as aldeias do sertão desta Capitania" para rechaçar a presença européia na região. Naquela ocasião, uma força aliada de Guianá e Tupiniquim assolou uma expedição de 50 homens, sob a liderança de Domingos Luis Grou e Antonio de Macedo, nas proximidades da futura vila de Mogi das Cruzes. Dando sequência a esta vitória, os aliados nativos lançaram novos ataques aos sítios portugueses localizados ao longo do rio Pinheiros e, com o apoio dos residentes do aldeamento de Pinheiros, fizeram uma rebelião surpreendente contra o controle europeu da região. Da mesma forma, um ano depois, a oeste da vila, no local denominado Parnaíba, os nativos aniquilaram outra expedição escravista no rio Tietê. [Páginas 48 e 49]

O sertanista Afonso Sardinha, não há dúvidas, utilizou as veredas abertas pelos nativos ao acessar os sertões. Incumbido de “fazer guerra para resguardo e satisfação do seu cargo e ofício”, aproveitou-se do motivo para apreender indígenas das regiões longínquas da densa Mata Atlântica. Provavelmente em algumas dessas andanças encontrou alguns depósitos de ferro. As minas de Biraçoiaba ou Araçoiaba, estavam localizadas justamente nas proximidades de um dos trechos do Peabiru que circundavam o morro. (Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810, 2020. Franciely das Luz Oliveira. Página 51)

Ainda sobre as minas do Araçoiaba, Rodrigues afirma que há uma enorme confusão em relação à data de sua descoberta, pois há "os metais achados em Biraçoiaba há 25 léguas para o sertão e o engenho de ferro a três léguas dessa Vila de São Paulo, à margem do Geribatuba, no sítio Birapuera".

Ambas, coincidentemente, foram encontradas pelos Sardinhas, pai e filho. No caso das primeiras, a autora, após uma incursão por várias tipologias de registros ainda disponíveis, conclui que foram encontradas por volta de 1597. Nessa data, Afonso Sardinha, o pai, esteve ausente, nos sertões, por muito tempo. Além disso, no mesmo período, não participou de nenhum "ajuntamento" da câmara. [Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico, 2020. Franciely da Luz Oliveira. Página 52]

Há poucas fontes sobre o morro do Araçoiaba que trazem detalhes sobre a exploração de ferro no final do século XVI. Um dos únicos documentos escritos carrega os seguintes dizeres:

"e que os moradores os mais deles ajudarão com peças a trazer a cal com o que o dito engenho se fez de Santos para esta vila sem interesse nenhum somente por servirem a sua majestade como é notório e Afonso Sardinha fez o engenho a sua custa e sempre deu ajuda com sua pessoa e escravizados" ["Sessão de 15 de fevereiro de 1609". ACSP, v. 2, p. 236. Citado por VELLOSO, Gustavo, Op. cit., 2018, p. 132.]. E, estes últimos sujeitos, certamente, tratavam-se de escravizados nativos. [Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico, 2020. Franciely da Luz Oliveira. Páginas 52 e 53]

D. Francisco, imbuído por uma série de mitos, armou em 1596 algumas expedições com origem em São Paulo, Espírito Santo e Bahia, com destino ao Rio São Francisco. Todas elas contavam com um amplo número de nativos para acessar o território, além da participação dos agentes coloniais. Não houvera nenhum achado de algum metal precioso, principalmente ouro ou prata. No entanto, os que voltaram para São Paulo estavam sob posse de alguns Tupinambás, capturados no vale do Paraíba. [Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810, 2020. Franciely das Luz Oliveira. Página 54]







Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico:
Data: 01/01/2020
Créditos/Fonte: FRANCIELY DA LUZ OLIVEIRA
UMA REAL FÁBRICA DE FERRO NO MORRO DO ARAÇOIABA, 1597-1810. Página 38


ID: 12421


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Mapa adaptado por Maak
Data: 01/01/2002
Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959


ID: 12432


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Data: 01/01/2020
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Créditos/Fonte: Franciely das Luz Oliveira
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Créditos/Fonte: Franciely das Luz Oliveira
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Data: 01/01/2020
Créditos/Fonte: Franciely das Luz Oliveira
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ID: 12437


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