Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. AMARAL, Antonio Barreto. “Afonso Sardinha. Um vereador do século XVI”. Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. - 01/01/1969
Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. AMARAL, Antonio Barreto. “Afonso Sardinha. Um vereador do século XVI”. Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969.
1969 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Na vila, foi almotacel, em 1575, vereador, em 1572, 1576 e 1582 e juiz ordinário, em 1587. Portanto, em 1592, quando foi nomeado capitão da gente de guerra da vila, já apresentava uma longa ficha de préstimos à governança local. Negociava escravos da Guiné, tecidos, marmelada e gentios. Foi de sua propriedade um dos primeiros trapiches de açúcar no planalto. Entre seus devedores,estavam tanto o antigo capitão-mor quanto o recém-chegado. Por isso, há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal de 1576, pois não tinha botas! 368 Na vila, foi almotacel, em 1575, vereador, em 1572, 1576 e 1582 e juiz ordinário, em 1587. Portanto, em 1592, quando foi nomeado capitão da gente de guerra da vila, já apresentava uma longa ficha de préstimos à governança local. [3] [Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. AMARAL, Antonio Barreto. “Afonso Sardinha. Um vereador do século XVI”. Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969.]
A 5 de fevereiro de 1595 reunia-se a Câmara para que tratassem “das coisas pertencentes ao bem comum e principalmente sôbre um mandado do provedor Pero Cubas em que manda apregar nesta vila que todos os moradores e estantes desta vila fossem ou mandassem levar tôdas as peças índios e índias e escravos desta guerra de Bougi ( Mogi ) e de outras guerra e entradas...”.
Houvera finalmente e estava terminada a guerra contra os selvagens do sertão de Mogi de onde os paulistas trouxeram selvagens, de ambos os sexos, como escravos. E, com eles, certamente não deixara de ir o capitão das gentes de Piratininga, Afonso Sardinha.
Terminara a guerra e as atribulações do povo de São Paulo. Mas não conseguira o já idoso ex-vereador Afonso Sardinha entregar-se inteiramente a seus múltiplos negócios, pois nos primeiros dias de janeiro de 1596 via- se chamado a substituir o vereador Brás Esteves. Nêsse ano muito escassas foram as sessões realizadas pelos oficiais da Câmara, a maioria delas para a escolha de republicanos que haveriam de servir de almotacé. A 3 de fevereiro, logo após sua posse, compareceu à sessão na qual trataram que se fizessem os caminhos e pontes e serventias, de mão comum ( 99 ) . Um mês após êle e os demais vereadores e juiz deliberaram que o pano comum não poderia ser vendido por mais de duzentos réis a vara, e que, semanalmente estivessem de guarda na vila sete de seus moradores, dos quais um dêles convocaria aos outros pagando o que não comparecesse a multa de quinhentos réis ( 100 ). E sem outras providências em prol do povo via éste encerrar-se o trigésimo sexto ano de sua administração pública. [Página 61, 609 do pdf]
IMGSM: 1
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 352
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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!