Diogo Arias de Aguirre, consultado em Real Academia de La Historia (dbe.rah.es)
2018 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Arias de Aguirre, Diogo. Lisboa (Portugal), s. xvi – Santos (Brasil), 1639. Capitão-mor da Capitania de São Vicente e bandeirante (expedicionário).
Diogo Arias de Aguirre nasceu em Lisboa, de ascendência espanhola, filho de Isabel Araujo de Barros e João Martins de Aguirre, fidalgo da Casa Real, com brasão de armas concedido em 28 de dezembro de 1577 (Luís da Silva Leme v . 9, p. 27). Fray Vicente Salvador, anota em sua História de Brasil (p. 380), a presença nas lutas pela colonização definitiva da Paraíba, iniciadas em 1584, do sargento Diogo de Arias: "incrível soldado que recebera 14 flechas naquele dia".
Possivelmente um caso de homonímia, já que os registros genealógicos conhecidos dizem que o futuro capitão-mor chegou ao Brasil em 1591, na companhia de seu irmão, Pedro Arias de Aguirre. Ambos foram com Francisco de Sousa, nomeado governador-geral do Brasil e, ao contrário do irmão que se fixou na Bahia, Diogo Arias de Aguirre seguiu rumo às capitanias do sul com o governador, fixando-se em São Vicente. Em 27 de novembro de 1598, foi nomeado capitão de São Vicente, tomando posse no dia 18 de dezembro seguinte. Sua nomeação para o cargo deu-se ainda na Capitania do Espírito Santo, de onde saiu acompanhado de duzentos índios obtidos nas aldeias locais e portando ordens expedidas em 11 de dezembro de 1598, para que as autoridades vicentinas lhe fornecessem recursos humanos e materiais para a exploração das minas descobertas por acaso. Nesse cargo permaneceu até 1608, estando em suas ausências, uma das quais ocorrida em 1602, substituído por Antônio Proença, nomeado para tal cargo em 11 de março deste ano. Tornou-se importante fornecedor das minas da Capitania, em 15 de agosto de 1618.
Em suas explorações pelo interior paulista, esteve nas minas de ouro de Jaraguá e de minério de ferro de Araçoiaba. Retirou-se para Santos, na Capitania de São Paulo, onde em 1613 foi eleito vereador da Câmara Municipal. nomeado para tal em 11 de março deste ano.
Casou-se com Mariana Leitão de Vasconcelos; um de seus filhos, com o mesmo nome, mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando descendentes na cidade.
Bibl.: L. Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, São Paulo, Duprat, 1903-1905; V. Salvador, História do Brasil, [1637], São Paulo, Cia. Melhoramentos, 1918; A. de Moura, Os povoadores do campo de Piratininga, São Paulo, Instituto Histórico e Geográfico Paulista, 1952; FA Carvalho Franco, Dicionário dos Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954; CG Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Liv. Brasileiro, 1968. Elysio de Oliveira Belchior
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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
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3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
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Conclusão:
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